O Palácio da Aclamação, edificação originária do final do século 19, antiga residência dos governadores baianos e que está em processo de tombamento como ‘Patrimônio da Bahia’ pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), passa pela segunda etapa de intervenções prediais até o início do mês de maio.

Órgão da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), o Ipac, também proprietário e administrador do palácio, já havia realizado serviços emergenciais no imóvel em 2008, com investimentos do Governo do Estado de R$ 1,5 milhão. As obras reformaram e asseguraram toda a parte estrutural e fundações do prédio.

“Agora, a nova intervenção, com investimento de R$ 105 mil, realiza pintura completa das fachadas externas, esquadrias, gradis, portas e janelas, totalizando 2,7 mil metros quadrados de área renovada”, informou na segunda-feira (29), aniversário de Salvador, o diretor-geral do Ipac, Frederico Mendonça, que anunciou ainda um novo projeto para a requalificação do Passeio Público.

O Aclamação abriga hoje a Diretoria de Museus (Dimus) do Ipac e realiza grandes exposições artísticas temporárias. As melhorias nesse imóvel integram as ações coordenadas pelo instituto no Centro Antigo de Salvador. Até o momento, cerca de R$ 20 milhões foram investidos nas restaurações do Palácio Rio Branco, Casa das Sete Mortes, igreja e cemitério do Pilar, igrejas do Rosário dos Pretos e do Boqueirão, além do Oratório da Cruz do Pascoal.