A Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado (Sepromi) lançou, nesta sexta-feira (5), na Biblioteca Pública dos Barris, a segunda edição do Programa Março Mulher. Até o fim deste mês, uma extensa programação, com palestras, debates, caminhadas, feiras de serviço e de artesanato e até shows de música, vão homenagear e propor reflexões às mulheres de Salvador e de mais 100 municípios baianos.

Este ano, a programação ainda celebra o centenário do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, desde 1910. O tema escolhido foi O poder de mudar a história, isso é coisa de mulher. A intenção é despertar as mulheres para a necessidade da participação social e união na busca pela garantia de direitos.

“Nosso tema é uma homenagem a todas as mulheres que participam ou participaram de iniciativas coletivas para mudar a situação das mulheres na sociedade e, consequentemente, a sociedade como um todo”, explicou a secretária de Promoção da Igualdade, Luiza Bairros.

A programação do Março Mulher está disponível no site da Sepromi – www.sepromi.ba.gov.br. Nesta segunda-feira (8), acontece uma grande festa na Praça da Cruz Caída, com apresentação das cantoras Sandra de Sá e Márcia Short. No dia 31 deste mês será lançado o livro “Carnaval no Feminino”. O texto apresenta histórias de mulheres que se destacam na realização da festa, mas não possuem reconhecimento público.

No interior

Este ano, 100 cidades de 15 territórios de identidade vão ter algum tipo de programação do Março Mulher. Em Inhambupe, onde a data é feriado municipal, vai ser realizada uma grande caminhada das mulheres pela paz. Lauro de Freitas sediará o projeto As Mulheres vão ao Teatro. Em Paulo Afonso, acontecem oficinas sobre empreendedorismo.

Segundo a superintendente estadual de Políticas para as Mulheres, Valdecir Nascimento, “o Março Mulher tem como finalidade mexer com todas as mulheres do estado. Desde o inicio do mês, atividades vêm sendo realizadas em várias cidades do interior. São as mulheres do estado inteiro mobilizadas para o enfrentar a violência, disputar os espaços de poder e assegurar terra, garantia de vida e desenvolvimento sustentável”.