Durante este mês, quando se celebra o Dia Mundial da Água (22), os moradores de Salvador e de quatro cidades do interior da Bahia terão a oportunidade de assistir ao espetáculo teatral Olho d’Água, que, por meio de imagens sensoriais e recursos audiovisuais, pretende revelar a relação do homem com o desperdício, a poluição e a perda da água.
Promovido pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), em parceria com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), o musical pretende utilizar a arte como parceira para despertar a consciência do homem sobre seu papel na preservação dos bens naturais. 

Durante a peça, o espectador é convidado a imaginar um mundo com a crescente perda da água potável e disponível para suas necessidades básicas. A atuação dos atores tem o reforço de apelos sonoros da água, provocando um desejo crescente no espectador de vê-la em abundância ao final do espetáculo. 

O protagonista é o homem urbano, tecnocrata, cercado de aparatos tecnológicos, abundante em riquezas financeiras, porém insuficientes para provê-lo no que há de essencial. O que está na pauta não é o risco de extinção da água, mas sim o risco de extinção da própria vida humana. 

As apresentações em Salvador serão realizadas na próxima terça-feira (23), às 19h30, no Teatro Martim Gonçalves, no bairro do Canela, e na terça (30), às 19h30, no Centro de Cultura Plataforma, na praça São Brás, em Plataforma. A entrada é franca. O espetáculo também terá duas sessões gratuitas em Barreiras, outras duas em Feira de Santana, além de uma sessão em Itabuna e Eunápolis, com datas e locais a serem confirmados. 

Para um mundo saudável
Em 2010, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o tema “Água Limpa para um Mundo Saudável” para celebrar o 22 de março. O objetivo é mostrar que, na gestão das águas, a qualidade é tão importante quanto a quantidade. Por isso, Olho d’Água discute não apenas a importância de se preservar a quantidade existente como também as condições das águas dos rios.