Dando continuidade ao processo de descentralização das ações de toxicovigilância, o Centro de Informações Antiveneno (Ciave), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), promove, nesta quarta-feira (10), das 8h30 às 17h30, no auditório do Hospital Geral Roberto Santos, um Seminário de Urgências Toxicológicas voltado para profissionais de saúde de nível superior dos municípios da região metropolitana de Salvador.

O evento marca também o início de uma série de atividades técnico-científicas em comemoração aos 30 anos de funcionamento do serviço. Na quinta-feira (11), no mesmo local e horário, será realizado um curso de Prevenção e Controle de Intoxicações Exógenas, com o objetivo de capacitar profissionais de nível médio dos mesmos municípios.

O projeto de descentralização das ações de toxicologia foi desencadeado em 2005 pelo Ciave, com a finalidade de capacitar profissionais de saúde de nível médio e superior para a prevenção, diagnóstico e tratamento de casos de intoxicações exógenas. A iniciativa, que já contemplou mais de 10 mil profissionais de Salvador e municípios do interior, também inclui a implantação de bancos de dados nos municípios já capacitados nos treinamentos e de bancos de antídotos nos hospitais de referência das regionais.

Durante os treinamentos, são abordados temas como a introdução à toxicologia, medidas de prevenção e primeiros socorros nas intoxicações exógenas e acidentes por animais peçonhentos, abordagem ao paciente suicida, condutas de enfermagem nas principais intoxicações e diagnóstico e tratamento das principais intoxicações exógenas.

Histórico
Criado em agosto de 1980, pela Sesab, o Centro de Informações Antiveneno foi o segundo do país a entrar em funcionamento, constituindo-se, atualmente, em referência para o todo o Nordeste. O centro é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como modelo para países em desenvolvimento e atua como responsável pelo fornecimento de informações toxicológicas para a Bahia e outros estados do Nordeste, orientação, diagnóstico e terapêutica de pacientes intoxicados, realização de análises toxicológicas de urgência, identificação de animais peçonhentos e plantas venenosas, controle e manutenção de bancos de antídotos e sua distribuição na rede estadual de saúde.