A Defesa Civil do Estado da Bahia (Cordec), por meio de boletins diários, acompanhou todos os decretos de situação de emergência dos municípios que sofreram com as fortes chuvas de março e abril. O órgão atualiza os dados e informa que subiu para 41 o número de municípios em situação de emergência por conta das chuvas.

Somente com a chuva de abril, 30 municípios decretaram situação de emergência. Os últimos a decretarem foram Alcobaça, Araci, Catu, Itajú do Colônia, Teodoro Sampaio e Ilhéus, que teve seu decreto vencido no final de 2009, mas fez um novo decreto.

Os 41 municípios que decretaram situação de emergência nesses dois meses (março e abril) são Apuarema, Alcobaça, Araci, Aramari, Catu, Cairu, Candeias, Cícero Dantas, Feira de Santana, Gandu, Governador Mangabeira, Itagimirim, Itamaraju, Itamari, Itanhém, Itapetinga, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Medeiros Neto, Nova Viçosa, Nazaré, Potiraguá, Prado, Ribeira do Pombal, Ruy Barbosa, Santa Cruz da Vitória, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Simões Filho, Teolândia, Vera Cruz, Dias D´Ávila, Wenceslau Guimarães, Saubara, Salvador, Conceição de Feira, Irará, Itaju do Colônia, Muniz Ferreira, Teodoro Sampaio e Ilhéus.

Desses municípios em situação de emergência, 24 contabilizaram os prejuízos causados pelas chuvas desde o início de 2010. São 8.060 desalojados, 2.701 desabrigados e sete óbitos registrados em todo o estado. As situações mais graves são nos municípios de Salvador, Lauro de Freitas e Itagimirim. Devido a quantidade de rios que cortam a cidade, Lauro de Freitas é o município mais abalado com as fortes chuvas. São 1000 desalojados, 1050 desabrigados. Já em Salvador, os dados são de 830 pessoas desalojadas, 131 desabrigadas. A Defesa Civil dessas duas localidades continuam em alerta para novas ocorrências.

A Cordec continua acompanhando os municípios baianos para a elaboração de relatórios, disponibilizando técnicos para ajudar na documentação necessária para o decreto de situação de emergência e informando à população a respeito dos direitos, como o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por Situação de Emergência ou Calamidade Pública.