Os últimos detalhes para a realização do 12º Congresso da ONU sobre Prevenção do Crime e Justiça Criminal foram definidos, nesta terça-feira (6), no Centro de Convenções da Bahia, onde o evento será realizado durante nove dias – de 11 a 19 deste mês.

Os participantes discutiram medidas de segurança, as intervenções no trânsito, as ações de saúde e emergência, a comunicação e a participação do Governo da Bahia no Congresso.

A reunião teve a presença do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Junior, do chefe de gabinete do governador, Fernando Schmidt, de representantes da Prefeitura de Salvador e de órgãos públicos envolvidos na organização do evento, considerado o maior do mundo sobre o tema. Quatro mil pessoas de 140 países vão discutir e trocar experiências sobre as políticas de prevenção ao crime e as medidas judiciais penais mais eficazes.

“Durante a reunião nós fizemos um check list final e verificamos o que havia de pendência. Foi um encontro para garantir o sucesso do evento”, afirmou Fernando Schmidt ao fim da reunião. Segundo ele, o Congresso deixará, em Salvador e na Bahia, um legado de informações sobre esses assuntos. “Todo esse conteúdo vai nos ajudar na implementação de políticas públicas na área de segurança, o que é muito importante”.

A Bahia vai apresentar os programas desenvolvidos pelo Governo do Estado nas áreas de segurança e direitos humanos. “Teremos uma apresentação com o ex-secretário de Justiça, Nelson Pellegrino, que vai falar sobre o conceito de defesa social e combate ao crime no estado. Além disso, quatro estandes vão apresentar detalhes de ações como o Ronda nos Bairros, o Portal Bahia Acolhe e os Núcleos de Direitos Humanos”, explicou a superintendente de Direitos Humanos da secretaria, Denise Tourinho.
Até a próxima sexta-feira (9) todos os preparativos vão estar concluídos. No domingo (11), o governo estadual entrega o Centro de Convenções para a ONU. Responsável pela organização do Congresso no Brasil, Romeu Tuma disse que “esse vai ser um dos congressos mais tranqüilos realizados pelas Nações Unidas, tanto em termo de organização quando em conteúdo”.

Na opinião do secretário nacional de Justiça, essa é uma oportunidade de o Brasil mostrar seu protagonismo na área de segurança e combate ao crime. “Vamos apresentar ao mundo nossa Política de Segurança com Cidadania, que não é um programa pontual, mas uma política de estado que mudou o modelo de fazer segurança no país. Há 40 anos que só fazíamos comprar armas e viaturas. Agora estamos enfatizando também a prevenção com inclusão social dentro do Pronasci”.