Criada para combater a sonegação, a nota fiscal eletrônica completou um bilhão de emissões em todo Brasil, sendo 40 milhões na Bahia. A nova ferramenta passou a ter utilização obrigatória em abril de 2008 para os segmentos de combustíveis e cigarros. Para comemorar o bom desempenho na execução da nota, foi realizado, nesta quinta-feira (6), o seminário Fisco Digital a Serviço da Sociedade.

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Carlos Martins, a Bahia é responsável pela coordenação técnica e executiva do sistema de nota fiscal digital. Ele explica que a nota eletrônica tem como objetivo substituir a nota de papel a fim de combater a sonegação fiscal, aumentando a arrecadação do Estado.

A previsão é de que, ainda este ano, a nota fiscal eletrônica atinja um total de 80% dos contribuintes, exceto os participantes do Programa Empreendedor Individual e outras atividades de baixa capacidade contributiva.

São mais de quatro mil pontos de emissão da nota, que atualmente atinge também os importadores de automóveis, fabricantes de autopeças e pneus, alumínio, latas, garrafas, material plástico, tubos de aço, artefatos de joalheria, PVC, aparelhos de ar-condicionado, equipamentos transmissores de comunicação, atacadistas e fabricantes de laticínios.