Um dos mais destacados regentes brasileiros da atualidade, o maestro Abel Rocha é o convidado da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) no próximo concerto pela Série Nossos Músicos, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA). A apresentação será quart-feira (16), às 20 horas, com ingressos (inteira) a R$ 10. O programa da noite destaca a Sinfonia em Sol menor, do cearense Alberto Nepomuceno (1864-1920), um dos precursores do Nacionalismo Musical Brasileiro.

No mesmo programa, outro convidado especial será o violinista russo Boris Brovtsyn, apresentando o Concerto para violino nº 1 em sol menor, op 26, do alemão Max Bruch(1838-1920). A Orquestra também executará A força do destino (Abertura), do compositor italiano Giuseppe Verdi (1813-1901). Mantida pela Secretaria de Cultura do Estado, através da Fundação Cultural e TCA, a OSBA tem como gestor artístico o pianista Ricardo Castro.

Abel Rocha (regente) 

Nascido em São Paulo, é um dos mais proeminentes maestros brasileiros da atualidade. Com intensa atuação no universo operístico, foi o responsável pela regência e direção musical de diversos títulos dos mais importantes compositores de ópera, tais como Monteverdi, Mozart, Puccini, Rossini, Donizetti e Bizet, além de ter realizado a estreia mundial de títulos brasileiros como Anjo Negro, de João Guilherme Ripper, e Brasil outros 500 e A tempestade de Ronaldo Miranda. Formado pela Unesp, realizou especialização em regência de ópera na Robert-Schumann Musikhochschule de Düsseldorf, Alemanha. Sua atuação musical abrange as mais diferentes facetas, como a direção musical de espetáculos cênicos, tais como balés e peças de teatro, além de uma marcante passagem pela música popular, em shows e musicais. Abel Rocha dirige o coral Collegium Musicum de São Paulo, um dos mais longevos grupos vocais do país com o qual foi agraciado com o Prêmio Carlos Gomes. Atualmente é diretor de voz e maestro residente da Cia. Brasileira de Ópera.

Boris Brovtsyn (solista) 

Nasceu em 1977, em Moscou. Graduou-se em violino pela Moscow’s Central Music School em 1994. Tornou-se um ganhador de concursos internacionais, tais como Georg Kulenkampf (1994, Colónia), Transnet (1996, Pretoria) e Yehudi Menuhin (1998), antes de se graduar com honras em 1999. Em 2001, foi finalista no Queen Elizabeth Violin Competition e ganhou o prêmio Reuters. Boris fez sua estreia no Reino Unido em 1998, com a BBC Philharmonic conduzida por Rumon Gamba. Em 2004, ganhou o maior prêmio GSMD, a Medalha de Ouro. Já se apresentou com a Orquestra Filarmônica de Monte Carlo, Orquestra Filarmônica de Estrasburgo, Orchestre National de Lille, Orchestre National de Belgique, BBC Philharmonic, Varsóvia Filarmônica e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras.