Arrasta o pé que em Salvador o São João já começou! Muita comida típica para a comadre e o compadre, que também vão dançar até o sol raiar. Este ano, até o poeta Castro Alves se rendeu à tradição junina, pois a praça que leva o seu nome é o palco principal da festa.

Na segunda noite do evento, neste sábado (12), uma multidão saiu de casa para conferir de perto as atrações: Alcymar Monteiro, Trio Nordestino e Virgílio. “Trazer o forró para a praça do poeta foi muito bom, porque atrai o povo. Esta é uma festa bonita feita para o povo. Então, nada mais justo que trazê-la para a praça”, afirmou Alcymar Monteiro, primeira atração da noite.

Mas a festa não termina na Praça Castro Alves, há festejo para todos os gostos. No total, 200 atrações, distribuídas entre o palco principal, o Coretão do Terreiro de Jesus e as praças Municipal, Tereza Batista, Pedro Archanjo e Quincas Berro d’Água.

“Tá tudo muito bom. Há muitas atrações boas e o melhor é que podemos nos divertir tranquilamente”, disse Ana Maria Silva, que foi à Praça do Poeta conferir as atrações deste segundo dia.

No Pelourinho a diversão fica por conta dos trios de forró pé-de-serra. As quadrilhas, por sua vez, vão exibir os seus figurinos coloridos e as suas belíssimas coreografias na Praça Municipal, pertinho do Elevador Lacerda. Também haverá festas nos bairros da Liberdade e Paripe, em Salvador.

De acordo com o secretário do Turismo, Antonio Carlos Tramm, o São João também acontece em outras cidades do interior, atraindo turistas de todas as partes do Brasil. A expectativa é que este ano as operadoras e agências de viagem comercializem 40 mil pacotes para a Bahia durante os festejos juninos.

Para o secretário, além da ocupação nos hotéis e o aquecimento turístico em Salvador e nos municípios que realizam a festa junina, o Estado pode comemorar a geração de emprego e renda durante o mês de junho.

No interior, comerciantes e prefeituras também comemoram os lucros obtidos. Os prefeitos de Amargosa, Cruz das Almas e Senhor do Bonfim acreditam que, juntas, as cidades devem ter uma movimentação financeira superior a R$ 30 milhões no período junino.