Começou nesta segunda-feira (23), a terceira etapa da Operação Chapada Sem Fogo, uma ação que está sendo realizada desde julho e segue até dezembro em 34 municípios da Chapada Diamantina. A região, que costuma ser uma das mais afetadas pelos incêndios no período de seca, está sendo monitorada por equipes, que fornecem apoio, orientam sobre medidas de prevenção e fiscalizam as propriedades rurais.

As equipes de fiscalização participativa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), do Instituto do Meio Ambiente (IMA), do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental do Estado da Bahia (Coppa) estão atuando em tempo integral na operação.

A operação conjunta é uma determinação do Comitê de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Estado da Bahia e já está nas zonas rurais e urbanas da Chapada. Nesta terceira etapa, os municípios incluídos na operação são Boninal, Andaraí, Mucugê, Piatã, Abaíra, Itaitê, Ibicoara, Iramaia, Itaberaba, Mundo Novo, Miguel Calmon, Várzea Nova, Quixabeira, Capim Grosso, Lagoa da Boa Vista, Jacobina e Morro do Chapéu.

O trabalho desenvolvido na região conta com o reforço do trailer do IMA, com equipes que se deslocam por vários municípios com o objetivo de dialogar com as comunidades, representantes das prefeituras, brigadistas voluntários e outras organizações ambientais, sobre os riscos das queimadas neste período e as práticas de prevenção.

As equipes técnicas também farão visitas às escolas, quilombolas, ribeirinhas e propriedades rurais, num esforço conjunto pela orientação de todos, para que não façam o uso de queimadas no manejo do solo, principalmente neste período (entre agosto e dezembro), quando a umidade relativa do ar é muito baixa e a temperatura está alta, aumentando o risco de incêndio.

Segundo a Diretora de Fiscalização do IMA, Márcia Telles, “a equipe realiza desde a fiscalização preventiva, notificando as irregularidades ambientais, até a fiscalização participativa, realizando reuniões com representantes das comunidades, organizações, instituições e do poder público municipal, para sensibilizar e definir as prioridades do município”.