Uma zebra nasceu esta semana no zoológico de Salvador. A nova moradora, da espécie Equus burchelli, ainda não foi submetida a exames clínicos, mas, de acordo com a equipe técnica, ela passa bem. Atualmente, o parque possui um dos maiores planteis de zebras do Brasil e a cria, de espécie originária do continente africano, já pode ser visitada pelo público.

O veterinário Vinícius Dantas, que acompanhou o nascimento da “zebrinha”, na quarta-feira (25), conta que durante os primeiros 45 dias a filhote se alimentará apenas de leite materno. Após esse período, estará apta a se alimentar como qualquer outro animal da espécie, que é herbívora.

“Por enquanto, estamos apenas observando o cuidado da mãe com a cria. A zebra é um animal que evita o toque e, nesta fase, fica ainda mais afastado. A fêmea é super protetora e ciumenta”, explica Dantas.

O coordenador do parque, Gerson Norberto, avalia que esse número significativo de nascimentos no Zoo – a exemplo dos ursos-de-óculos, com o nascimento inédito de trigêmeos, e de filhotes de aves raras como guarás e jacamins – é o reflexo do trabalho técnico desenvolvido.

“São ações de medicina preventiva, nutrição animal, enriquecimento ambiental e educação, que proporcionam um ambiente tranquilo e equilibrado, com apoio técnico especializado durante 24 horas para garantir o bem-estar animal”, diz Norberto.

Curiosidade 
As zebras já nascem listradas e cada uma delas possui um desenho diferente. As listras são como as impressões digitais nos humanos e funcionam como mecanismo de defesa contra os predadores como os leões. Ao perceberem a aproximação dos felinos, elas, que normalmente andam em grupos, se movimentam com o objetivo de deixá-los confusos.