O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo da presidência da república e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes), realizaram, nesta sexta-feira (27), a primeira reunião extraordinária conjunta. Durante o encontro, que teve a presença do governador Jaques Wagner, o secretário-executivo do CDES, ministro Alexandre Padilha, apresentou a Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento (ANC), aprovada pelo presidente Lula em julho.

O objetivo do encontro é promover a integração entre a ANC e o Pensar Bahia 2023, que é a agenda baiana para o desenvolvimento. Os dois planejamentos apontam os caminhos e prioridades para promover o desenvolvimento do país e do estado norteando as políticas públicas dos governos federal e estadual. A nova agenda apresentada ao Codes foi elaborada depois da crise internacional e já considera o Brasil num novo patamar de desenvolvimento.

Segundo Padilha, “após a crise o conselho entendeu que o Brasil atingiu uma nova fase e dentro dessa perspectiva elegeu nove desafios para o país. Os principais são a educação e a inovação tecnológica, mas também foram apontadas questões como o trabalho decente, o potencial da agricultura, a infraestrutura, a democracia como indutora do desenvolvimento, os padrões de produção e a consolidação das políticas sociais”.

Bahia 
As diretrizes da Agenda foram debatidas pelos conselheiros do CDES Vicente Mattos, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Bahia e Nair Goulart, presidente da Força Sindical da Bahia. Os dois também são integrantes do Codes. Ainda participaram do encontro a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, o chefe de gabinete do Governador, Fernando Schmidt, o secretário de Relações Institucionais, Emilson Piau, o secretário de Planejamento, Antônio Valença e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro.

Segundo Eva Chiavon, o encontro é importante porque reúne representantes de toda a sociedade civil que irão, de forma colaborativa, ajudar a definir as prioridades para alcançar o desenvolvimento no estado. “No caso da Bahia o desenvolvimento passa pela educação, ciência e tecnologia, principalmente a inovação, redução dos gargalos de infraestrutura e a grande prioridade que é a redução das desigualdades”.