Foi reaberto, na noite de quarta-feira (15), na sede do Instituto Mauá – Pelourinho, o Acervo Permanente do Artesanato Baiano. São mais de duas mil peças catalogadas, abrangendo as diversas tipologias: cerâmica, madeira, aproveitamento de tecido, instrumento musical, cestaria, vidro, couro, metal, tecelagem, crochê, bordado e renda.

“É um registro de memória. Essas peças estavam espalhadas em depósitos, correndo o risco de se perderem com o tempo e, agora, a partir do trabalho do Mauá, estão devidamente catalogadas e com informações completas quanto a sua origem e autor. Portanto, é mais uma ação dentro da nossa proposta de resgate, valorização, divulgação e preservação do artesanato baiano”, destacou a diretora-geral do órgão, Emília Almeida. Ao todo, o Acervo abarca a produção de artesãos e comunidades artesanais de aproximadamente 80 municípios.

E todo esse rico material está à disposição do público a partir desta quinta-feira (16), com visitação gratuita de segunda a sexta, das 9h às 17h. O Acervo funciona aos moldes de um museu e em sistema rotativo, com variação e substituição das peças em cartaz anualmente, trazendo novidades a cada montagem. A exposição de reinauguração “A arte de modelar, esculpir e trançar” conta com 518 peças.

As visitas são monitoradas e auxiliadas por textos explicativos dispostos em todos os ambientes da mostra, contando um pouco sobre as raízes e o histórico da produção artesanal baiana. “É um novo formato de expografia, com a leitura pedagógica disposta em nove módulos, para que possa dar uma maior compreensão ao público que está sendo monitorado”, pontuou Emília Almeida.