Jovens da região do Parque Tecnológico recebem certificado de cursos

O primeiro passo para o ingresso no mundo profissional foi dado sexta-feira (17) por 263 jovens do Bairro da Paz, Mussurunga, Vila Verde e Itapuã. Eles receberam o certificado de conclusão dos cursos profissionalizantes em áreas como empreendedorismo individual, cuidados de pessoas, telemarketing, operação de caixa, gerência de supermercado e mecânica de motocicleta.

Na cerimônia, realizada no Instituto Anísio Teixeira (IAT), os moradores do entorno do Parque Tecnológico também puderam conhecer mais detalhes do empreendimento. Os cursos fazem parte do Plano Setorial de Qualificação (Planseq Afrodescendentes), executado pelo Instituto Ação para o Desenvolvimento Social Integrado (Adesol).

Líder da comunidade do Bairro da Paz, André Leandro, destacou a importância das novas ações. “A partir daqui, esperamos que a trajetória continue e que as oportunidades surjam”. A coordenadora-geral do Planseq, Joice Cruz, aposta na formação continuada. “Espero que a gente se encontre em novos cursos e principalmente no mercado de trabalho”.

Representando o movimento negro, o professor Sandro Correia declarou que as boas experiências precisam ser reproduzidas. “A grande mensagem, a grande lição é que a união é fundamental para mudarmos o quadro atual das coisas”.

A superintendente do Trabalho e Emprego na Bahia, Isa Simões, mostrou a importância de estar presente ao momento da conclusão do trabalho, depois de ter participado do lançamento. “O que falta neste país são pessoas qualificadas, e o crescimento que virá com eventos como a Copa e os Jogos Olímpicos exigirá ainda mais dos nossos trabalhadores”.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Feliciano Tavares Monteiro, reforçou a mudança que vem com o crescimento da economia brasileira e com a instalação do Parque Tecnológico. “Em dez anos, o Brasil vai dobrar. E estes são os dez anos da geração de vocês, que têm inteligência, capacidade e vontade de fazer o Brasil dobrar. Nada adianta o Parque Tecnológico se as pessoas não se apropriarem dele. Ele precisa e vai ser dos baianos”.