Até o final de novembro, será lançado o livro Festa da Boa Morte, que trata da irmandade religiosa existente em Cachoeira (Bahia) desde o início do século 19 e formada historicamente por mulheres negras e mestiças. Com 120 páginas, a publicação traz o resultado das pesquisas do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) que fundamentaram o registro da festividade como patrimônio imaterial da Bahia, ocorrida via decreto do governador Jaques Wagner publicado no Diário Oficial do Estado em junho deste ano.

Estudos histórico-antropológicos, entrevistas, iconografias, bibliografias, pesquisas em jornais e texto exclusivo do renomado antropólogo e museólogo Raul Lody são atrações do livro aguardado por estudantes, professores, pesquisadores universitários e apreciadores dessa manifestação cultural.

‘Festa da Boa Morte’ será a segunda publicação da coleção Cadernos do Ipac, que já lançou também ‘Pano-da-Costa’, em abril deste ano, que trata sobre essa indumentária, principal produto africano exportado e consumido na Bahia nos séculos 18 e 19.