Uma série de atividades desenvolvidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social e Combate à Pobreza do Estado (Sedes) marca a Semana Mundial da Alimentação. Nesta quarta-feira (20), nutricionistas mediram a massa corporal, o nível de gordura e explicaram os riscos da obesidade para os frequentadores dos Restaurantes Populares da Liberdade e do Comércio.

Quinta e sexta-feira (21 e 22) serão ministradas palestras destinadas às mulheres e idosos sobre alimentação, nos Centros Sociais Urbanos dos bairros de Narandiba, Mussurunga e Liberdade. “O objetivo é despertá-las para a importância de se alimentar de forma balanceada e sem excessos e como isso ajuda a evitar doenças crônicas, a exemplo de pressão alta e diabetes”, explica a coordenadora do Programa de Educação Alimentar da Sedes, Maiana Dias.

O recado surtiu efeito para a dona de casa Arlete Carvalho, que sofre de obesidade. Ela aproveitou o atendimento e descobriu que precisa cuidar mais da alimentação. “Tenho que consumir mais frutas e verduras, não devo comer gordura e preciso começar a praticar exercício. Elas me ajudaram a ver que a comida pode trazer saúde ou doença, depende de como você se alimenta”.

Redução da Fome
Este ano, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) instituiu como tema da Semana Mundial da Alimentação, a “União Contra a Fome”. Segundo dados da FAO, uma em cada seis pessoas sofre com a falta de alimentos no mundo. Isso representa algo em torno de um bilhão de seres humanos. Só a união entre o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada pode resolver o problema.

Na Bahia, diversos programas atuam no sentido de reduzir a pobreza e a fome no estado. Por meio da Sedes e em parceria com o governo federal está sendo realizado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra a produção da agricultura familiar e distribui entre instituições socioassistenciais. Já foram investidos, no estado, R$ 7 milhões no programa.

“O PAA garante a alimentação de muitas pessoas e o estado também atua na construção de cisternas no semiárido, na inclusão produtiva, no aumento e distribuição de renda e criou a rede de segurança alimentar. Todo esse trabalho já mostra resultado e segundo o Ipea, a Bahia é campeã na redução da pobreza no Brasil, entre 2007 e 2009”, enfatiza Maiana Dias.

Publicada às 13h25
Atualizada às 18h