O desemprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) passou de 16,3%, em agosto, para 16,2%, em setembro, a menor taxa de desemprego desde o início da série da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PEDRMS), em dezembro de 1996, que é realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Fundação Seade e a Secretaria do Trabalho (Setre).

O contingente de pessoas ocupadas na RMS em setembro foi estimado em 1 milhão e 577 mil pessoas, enquanto os desempregados somam 305 mil pessoas, cinco mil a menos que em agosto, resultado da saída de 19 mil pessoas do mercado de trabalho local e da redução do nível ocupacional em 14 mil pessoas.

No conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada (Recife, Distrito Federal, São Paulo, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre) o número de ocupados é de 19 milhões e 591 mil pessoas. Já o contingente de desempregados foi de aproximadamente 2 milhões e 516 mil pessoas, 109 mil a menos do que no mês anterior.

Nas regiões metropolitanas de São Paulo (11,5%), Recife (15,3%) Fortaleza (8,7%) e Distrito Federal (13%) a taxa de desemprego diminuiu, enquanto em Salvador (16,2%), Belo Horizonte (7,6%) e Porto Alegre (8,5%) o desemprego permaneceu estável.

Em agosto, o rendimento do trabalhador na RMS teve redução para os ocupados (2,7%) e os assalariados (1,7%), com valores estimados em R$ 1.077 e R$ 1.177, respectivamente.

Últimos 12 meses 
Na comparação entre setembro de 2010 e o mesmo período de 2009, o desemprego passou de 19,4% para os atuais 16,2% da População Economicamente Ativa (PEA). O contingente de desempregados foi reduzido em 51 mil pessoas como resultado da geração de 97 mil ocupações, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (46 mil).

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 6,6%, passando de 1 milhão e 480 mil para 1 milhão e 577 mil pessoas. A maioria dos setores de atividade econômica analisados apresentou crescimento, Serviços (59 mil ou 6,6%), Construção Civil (22 mil ou 23,2%), Indústria (14 mil ou 12,3%) e agregado Outros Setores, que inclui os Serviços Domésticos e Outras Atividades (3 mil ou 2,3%). O contingente de trabalhadores no Comércio permaneceu praticamente inalterado (-1 mil ou -0,4%). Em comparação a agosto de 2009, o rendimento médio real aumentou tanto para os ocupados (7,7%) quanto para os assalariados (6,0%).