Nesta sexta-feira (12) e nos próximos dias 19, 26, 27 e 28, o Largo do Papagaio recebe o Projeto Temploerê, direcionado a crianças e adolescentes, na faixa etária de 8 a 14 anos, e estudantes das redes públicas de ensino estadual e municipal, de instituições de ensino de ONGs da Cidade Baixa. Essa primeira edição do projeto conta com apoio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por intermédio do Fundo de Cultura.

Segundo sua idealizadora, a atriz Elaine Adorno, o projeto busca viabilizar e expandir o acesso ao fazer arte por meio das oficinas oferecidas gratuitamente e “reafirma o compromisso com a formação do indivíduo, proporcionando a um público jovem, de diversas realidades, novas experiências, utilizando o lúdico e artístico”.

O Templorê realizará oficinas de dança, teatro, música, artes visuais e identidade, ministradas ao ar livre, ocupando o largo artisticamente de forma a fazer dele um equipamento mais integrado às comunidades em seu entorno. As oficinas acontecerão das 9h às 12h e as inscrições são gratuitas e feitas no local.

O foco de todo o trabalho do Templorê é a identidade e a memória de crianças e adolescentes moradoras de bairros localizados na Cidade Baixa. Na praça, os arte-educadores Cássia Valle, Débora Landim, Lulu Pugliese e Marcelo Jardim vão propor trabalhos e processos que incentivem a criatividade, a ludicidade, a coletividade, a participação e o respeito à convivência com as diferenças.

“A ideia é realizar, a cada encontro, todas as oficinas propostas de forma simultânea, de maneira que os oficineiros possam escolher qual atividade realizar. Ou seja, desenvolve-se uma metodologia que prioriza o processo construtivo e colaborativo entre as diferentes linguagens artísticas.”, afirma Adorno.

Para elaboração do projeto e a escolha das oficinas foram promovidos encontros com os representantes de cinco instituições da Cidade Baixa, sendo três da rede de ensino (Escola Baronesa de Sauípe, Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, Colégio Estadual Luiz Tarquínio) e duas ONGs – Fábrica Cultural e grupo de Teatro Grucon. Em seguida, abertas inscrições para a participação. Outros moradores do entorno também foram integrados ao processo, que se mostra aberto a cada edição para novos oficineiros.