A cadeia do audiovisual no Brasil ultrapassou, em 2008, a barreira dos R$ 20 bilhões de faturamento, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviço (PAS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quase 90% das receitas geradas nesse mesmo ano foram provenientes da televisão (aberta e por assinatura), com o vídeo doméstico respondendo por perto de 9%, e as salas de cinema, por pouco mais de 3%.

Esses e outros dados da pesquisa, realizada pelo economista Paulo Miguez, estão na publicação Infocultura ‘Economia do Audiovisual’, que será disponibilizada ao público, na próxima terça-feira (30), no auditório do Sebrae, no Largo dos Aflitos, durante o Seminário Economia do Audiovisual – Cultura da Convergência e Sustentabilidade, evento promovido pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e o Sebrae.

Atendendo à opção metodológica de olhar a produção audiovisual da perspectiva de rede produtiva, o diagnóstico privilegia o elo de produção audiovisual, subdividido em filmes/cinema, outros produtos audiovisuais para TVs e propaganda e publicidade e jogos eletrônicos.

Dentre os outros elos produtivos do audiovisual no estado foram pesquisados a área de preservação da memória audiovisual, instituições que atuam na área de formação, o projeto da Film Commission, empresas que atuam em atividades de apoio, emissoras de televisão de menor e maior porte, cineclubes, videolocadoras, festivais, salas de exibição e núcleos de criação das emissoras de televisão. A pesquisa de campo foi realizada junto a uma amostra de 92 agentes produtivos.