Os Centros Territoriais e Estaduais de Educação Profissional irão oferecer a partir de 2011, a modalidade Proeja/Fundamental voltada para as pessoas que não concluíram o ensino fundamental. A meta é disponibilizar 15 mil vagas no próximo ano. A novidade foi anunciada, nesta quinta-feira (2), no encerramento do ‘III Encontro de Gestores da Educação Profissional: construindo a efetividade social e a qualidade pedagógica’, que reuniu 380 gestores durante quatro dias, em Salvador.

Atualmente, 15.940 estudantes estão matriculados nesta modalidade de ensino, inserida no Programa Trilha, por meio das ações Trilha/Educação e Trilha/Projovem Urbano. Segundo o superintendente da Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, com a oferta do Proeja/Fundamental, se garante uma política pública de Estado, pois possibilita que os beneficiados com o programa tenham permanentemente a oportunidade de voltar à escola e uma qualificação profissional.

“É um passo importante de resgate da autoestima e que pode significar uma alavanca no sentido de fazer com eles continuem as suas formações no nível médio, por meio de cursos técnicos, e chegando até a universidade”, explicou Almerico. Outra boa notícia é que as estruturas dos Centros Territoriais e Estaduais de Educação Profissional passarão a ser usadas pelos jovens e adultos matriculados no Proeja/Fundamental.

A proposta é ampliar, nos territórios de identidade, o acesso dos estudantes, de 18 a 29 anos, às tecnologias disponibilizadas nos centros e possibilitar que tenham melhores condições de qualificação profissional, de elevação da escolaridade e inserção cidadã no mundo do trabalho.

Serão ofertados dez cursos, de acordo com as demandas dos territórios de identidade – Agroextrativismo, Alimentação, Construções e Reparos I, Construções e Reparos II, Metalmecânica, Saúde, Pesca/Piscicultura, Madeira e Móveis, Telemática, Turismo e Hospitalidade.