Liberar financiamentos no montante de R$ 229,5 milhões, sendo R$ 124 milhões para o interior e, destes, R$ 64 milhões direcionados à região do semiárido. Esta é a meta da Agência de Fomento (Desenbahia) para o próximo ano. Também está previsto a destinação de recursos para as micro e pequenas empresas (R$ 32 milhões), o microcrédito (R$ 28 milhões), o Protáxi e linhas de transporte escolar (R$ 32 milhões) e projetos das prefeituras municipais (R$ 16 milhões).

Ao analisar o cumprimento das metas de 2010, o presidente da Agência Luiz Alberto Petitinga, descreveu um cenário excepcional, em razão do financiamento da Fonte Nova e de alguns projetos especiais como Hospital do Subúrbio e rodovias. A meta fixada era financiar R$ 270 milhões. Entretanto, de janeiro a novembro foram aprovados R$ 611 milhões, um índice de cumprimento de 226%. Em comparação com 2009, quando se obteve um resultado de R$ 152,2 milhões, o resultado de 2010 apresentou uma variação de 301,6%.

Origem dos recursos

Dos R$ 611 milhões de financiamentos aprovados no ano passado, por intermédio de 1.651 operações de crédito, R$ 516,1 milhões foram recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico do Estado da Bahia (Fundese), que é administrado pela Desenbahia, R$ 57,7 milhões provenientes de recursos próprios e R$ 37,1 milhões originados do BNDES. Foram gerados e mantidos 37.254 empregos no período e recuperados R$ 16 milhões de créditos baixados como prejuízo.

Os financiamentos da Desenbahia para a indústria cresceram de R$ 25,5 milhões (2009) para R$ 64,2 milhões (2010). O setor do comércio/serviços foi o mais contemplado. Em 2009 obteve R$ 95,4 milhões – em 2010 realizou R$ 504,7 milhões.

O setor público também registrou crescimento considerável. De R$ 890 mil em 2009, saltou para R$ 16,6 milhões em 2010. Apenas o setor rural registrou um pequeno decréscimo. De R$ 30,2 milhões, em 2009, reduziu para R$ 25,4 milhões este ano, o que representou menos 15,9%. Como os dados se referem ao período de janeiro a novembro, a expectativa é de que a queda seja reduzida para 8%, com os resultados de dezembro. A liberação de R$ 193 milhões em onze meses foi considerada pelo presidente Petitinga um dado expressivo na história da Desenbahia.