Uma agenda para o Nordeste, com políticas públicas voltadas ao fortalecimento dos projetos regionais de inclusão social, erradicação da pobreza e desenvolvimento da infraestrutura, priorizando aumentar a importância da região no cenário nacional, foram algumas das posições defendidas, nesta quarta-feira (8), pelo governador da Bahia, Jaques Wagner. Tal explanação aconteceu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, durante reunião realizada com a bancada de deputados federais da região, representantes da CNI e do Banco do Nordeste e a presença do governador de Sergipe, Marcelo Deda.

Segundo Wagner, é essencial a bancada nordestina estabelecer uma maior articulação política direcionada à aprovação da reforma tributária com caminhos que levem ao fim da guerra fiscal. Ele defendeu também o fortalecimento da bancada e do Fórum de Governadores do Nordeste, que voltará a se reunir em fevereiro, quando deve examinar temas discutidos no encontro desta quarta.

O governador destacou ainda a importância da região nas últimas eleições presidenciais e as afinidades com o projeto de governo da presidente eleita Dilma Rousseff. “Este é o momento propício para a defesa dos interesses regionais e do resgate da economia nordestina”. Para ele, o Nordeste está vivendo uma nova era com o atual ritmo de crescimento econômico, mas precisa ampliar sua participação no PIB nacional e erradicar a pobreza.

O governador pediu ainda empenho dos deputados pela aprovação da PEC 507/2010, em votação na Câmara dos Deputados, que prorroga do Fundo Nacional de Combate e Erradicação da Pobreza. A PEC é responsável por 25% dos recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e ampara constitucionalmente a criação dos fundos da pobreza em vários estados, principalmente, na Bahia. “Vamos somar forças por um Nordeste mais incluído e mais desenvolvido”, concluiu.

Também nesta quarta-feira(8), o governador da Bahia, Jaques Wagner, compareceu à solenidade de posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, que substitui o ministro Ubiratan Aguiar. O presidente Lula e a presidente eleita Dilma Rousseff, governadores, parlamentares e integrantes do Judiciário também estiveram presentes na solenidade.