A qualidade e diversidade dos produtos chamaram a atenção do público que, durante cinco dias, visitou a II Mostra Nacional de Economia Solidária e VI Feira Baiana de Economia Solidária. O evento terminou no domingo (12), na área do antigo Clube Português, na Pituba, e trouxe a Salvador quase 600 empreendedores de 21 estados brasileiros para comercializar produtos de artesanato, alimentos, bijouterias, fitoterápicos e confecções.

“A feira foi muito boa para todos nós. Tivemos condições e oportunidade para trocar experiências com os companheiros de outros estados e conseguimos aprender mais”, afirmou Jorge Alan Aires da Silva, que trabalha com argila, mosaico e cabaça na Associação de Artesãos de Lauro de Freitas.

De passagem por Salvador, Rute Gonçalves, de Cruz das Almas, ficou admirada com o que viu. “São coisas lindas do país inteiro e de uma variedade ímpar. Sei que não vou sair daqui com as mãos abanando. Pretendo levar algo para mim, pois adoro artesanato”.

O motoboy sergipano, Edson Souza, que conferia alguns produtos com a esposa e um casal de amigos, também gostou do evento. “Aqui, é um espelho do que o brasileiro é capaz de produzir com as mãos. Vemos as habilidades colocadas de forma inteligente e vigorosa, por meio de produtos úteis e belos”.

Oriunda de Água Fria, distante 180 quilômetros de Salvador, Edileusa Bispo Miranda mostrou-se entusiasmada com a venda dos seus produtos feitos com papel reciclado. “Vivemos em uma área de assentamento de reforma agrária e trouxemos a nossa arte para apreciação do público da capital”. Mais adiante, o índio Bacurau, da aldeia Tupinambá, do município de Olivença, no sul do estado, fazia coro com as palavras de Edileusa. O artesão de Vitória da Conquista, Fernando Germano, que trabalha com pedras naturais, também comemorava as vendas.

O gestor público Adolfo Braz, de Santa Teresa, no Espírito Santo, parabenizava os organizadores da Feira de Economia Solidária pela diversidade dos produtos expostos à comercialização. “Trouxemos onze empreendimentos, representando a economia solidária no nosso estado“. Para outros visitantes como Telma Lopes e Geusa Pereira, estudantes de Gestão de Cooperativas, na Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), os preços e os produtos de qualidade chamaram a atenção. ”Adoro artesanato. Vou comprar presentes e também coisas para mim”.

Os eventos foram promovidos pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) junto com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes)/MTE, em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Fórum Baiano de Economia Solidária, Instituto Marista de Solidariedade (IMS), Prefeitura de Salvador, e Fundação Banco do Brasil e Sebrae.