Uma grande festa marcará, nesta sexta-feira (28), o 33º aniversário de fundação do Centro Social Urbano (CSU) da Liberdade. Intitulado Dia de Atividades Sociais e Culturais, o evento vai começar às 9h, envolvendo comunidade, servidores, voluntários e parceiros do centro.

Diversas apresentações de grupos musicais estão previstas na programação de aniversário, como a Fanfarra do Colégio Duque de Caxias, o Blocão da Liberdade, a Cia. João de Barro, além de performances de karatê, judô e boxe. Também serão montados vários estandes para atender a comunidade em questões de saúde, estética, justiça e trabalho.

Construído em 1978, o CSU da Liberdade foi reformado em 2008 e, desde então, tem funcionado como instrumento de serviço à comunidade. Com atividades de lazer, oficinas de música, inclusão digital, esporte e educação, atende mensalmente a cerca de 2,3 mil pessoas de todas as idades. São 370 idosos participando de oficinas de artesanato, palestras, dança, música, ginástica e jogos de salão. Para as crianças e jovens, são oferecidos cursos de futsal, capoeira, karatê e violão, entre outros.

Importância 
“Os CSUs são verdadeiros meios de inclusão e de participação da sociedade civil. Daí a sua importância”, diz a coordenadora dos CSUs na Bahia, Gilza Brito, anunciando um novo curso de instrumentos musicais que começará ainda este ano na unidade. Ela informa também que o auditório do centro está aberto à comunidade para realização de festas como casamento, aniversário ou outras comemorações.

Bairro mais negro do Brasil, a Liberdade tem mais de 500 mil habitantes, cuja maioria é de baixa renda. Uma das principais diretrizes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), à qual estão vinculados os CSUs, é priorizar os setores que mais precisam de políticas públicas para sua emancipação econômica e social.