Investigadores da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin) de Feira de Santana estiveram na quinta-feira (27), no Residencial Nova Conceição, constatando que as denúncias sobre a venda de serviço de segurança no conjunto habitacional resultam de divergências entre moradores do condomínio, que foi construído dentro do programa Minha Casa Minha Vida. “O que ocorre é uma divergência entre alguns condôminos e a associação quanto à segurança interna”, informou o delegado e coordenador regional da 1ª Coorpin, Fábio Daniel Lordello.

De acordo com o delegado, a situação teve início depois que a empresa de segurança privada deixou de prestar o serviço por falta de pagamento, e um morador – de prenome Giovani – resolveu fazer a segurança do conjunto por conta própria, o que desagradou à associação de moradores.

Além de Giovani, representantes da associação de moradores e condôminos do Residencial Nova Conceição estiveram na delegacia. Diante do delegado Fábio Lordello, eles se comprometeram a dar um fim nas divergências e encontrar uma solução rapidamente.

Segundo ele, por ser um ambiente privado, a atividade de segurança só pode ser contratada havendo decisão coletiva. “Se a situação persistir tomaremos as atitudes que a lei nos permite para intervir no caso”, alertou o coordenador regional.

Desde que a empresa de segurança contratada com esse propósito suspendeu os serviços, a associação de moradores do Residencial ainda não encontrou uma substituta que agradasse a todos, gerando dúvidas quanto ao melhor modelo de segurança para o local.

Na delegacia, onde prestou esclarecimentos, Giovani negou que estivesse vendendo serviços de segurança e exigindo de moradores pagamento de uma taxa mensal de R$ 20. Segundo ele, a quantia estaria sendo paga apenas pelos condôminos que concordam com a iniciativa.