Cento e vinte e seis blocos de matriz africana do projeto Carnaval Ouro Negro, da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), recebem o pagamento final da primeira parcela e, em tempo, a Secult anuncia o resultado do julgamento das entidades que entraram com recurso para averiguação de informações que garante o valor a ser recebido por cada bloco, que varia entre R$ 15 mil e R$ 100 mil. Para conferir os recursos deferidos, clique aqui.

Com essa medida, a Secult totaliza o apoio a 138 agremiações beneficiadas pelo projeto. Apenas 12 agremiações ainda apresentam pendências com documentos e prazos, por conta do cadastramento tardio, mas a secretaria tem prestado todo o atendimento para que elas sejam sanadas.

Para 2011 foram mantidos os critérios já praticados desde o primeiro ano do Ouro Negro (2008), sendo realizadas algumas modificações na pontuação, visando ao aperfeiçoamento do projeto. As modificações dizem respeito à forma de custeio, circuito de desfile e número estimado de participantes.

Apoio à diversidade
O Carnaval Ouro Negro, criado em novembro de 2007 pela SecultBA, tem por finalidade apoiar financeiramente o desfile das entidades carnavalescas de matriz africana, além de capacitar dirigentes das associações em gestão e empreendedorismo e de promover uma maior visibilidade desses blocos, que são um dos componentes mais relevantes na tradição do Carnaval de Salvador.

Os recursos oriundos do Ouro Negro se destinam à aquisição e à contratação de material, insumos e serviços necessários para a composição da proposta estética e cultural da entidade. No Carnaval 2010, o Governo do Estado apoiou os desfiles de 120 entidades de matriz africana, investindo R$4,9 milhões, em aportes que variaram de R$15 a R$100 mil. Em 2011, são 138 entidades apoiadas.

Pela primeira vez, 25 entidades de blocos Afro, de Índio, Afoxé, Samba, Percussão e Reggae de Feira de Santana participaram do programa com investimento de R$ 250 mil para o apoio à 25 entidades (R$ 10 mil para cada) em 2010.