Cultura baiana dá tom de premiação do Rally Náutico World Arc

Apresentações de capoeira e maculelê de alunos integrante de projeto realizado pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), em parceria com a Associação Beneficente Educação, Arte e Cidadania (Abeac), além da receptividade de baianas de acarajé, marcaram a festa de premiação do Rally Náutico World Arc, realizada no Terminal Náutico, na noite desta segunda-feira (7).

Ao todo, 19 embarcações de 45 a 76 pés, oriundas de países como a Irlanda, Espanha, Suíça, Canadá, Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Mali e Holanda estão ancoradas em Salvador, desde o dia 31 de janeiro. O rali World ARC tem o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Sudesb e da Bahiatursa.

Apenas os primeiros barcos por categoria, que conseguiram atingir a costa baiana, foram premiados com troféus – o ‘A Lady’, da Irlanda, na classe A, o ‘Thor VI’, de Portugal, na classe B, e o ‘Destiny’, da Alemanha, na classe Multicasco. Também receberam placas de agradecimento pelo comprometimento com o evento na Bahia, representantes da Sudesb, Bahiatursa e Capitania dos Portos.

Perto de concluir sua meta de circunavegar o mundo, que teve início no dia 6 de janeiro do ano passado, os tripulantes de dez países diferentes que participam do Rally já completaram mais de 2.600 milhas náuticas. “Depois que me aposentei comprei um barco, e pouco depois recebi um convite de um amigo para dar a volta ao mundo navegando. Coloquei os gastos no papel, contabilizei e vi que era possível aceitar o desafio e aqui estou. Minha família acha graça, minha mulher sente saudades, mas entende, por se tratar de um fascínio meu”, afirmou o português Rui Soares, que recebeu o troféu de primeiro colocado da classe B.

Desde 2007, este é o nono evento náutico internacional que chega ao Terminal Náutico de Salvador, sendo, muitas vezes, o primeiro ponto de atracação dos visitantes ao Brasil. “Essa foi a nossa primeira parada no País. Ainda não o conhecia e estou muito feliz em estar aqui e poder estar próximo desse povo, que tem tanta semelhança com os portugueses. Daqui seguiremos para Recife, mas quero ficar o máximo de tempo na Bahia, pois fiquei sabendo que é muito rica em belezas naturais”, enfatizou Rui.

No estilo Cruzeiro de Aventura, o Rally cruza os oceanos Atlântico, Pacífico e o Índico, passando por Saint Lucia, Panamá, Equador, Polinésia Francesa, Ilha Cook, Niue, Tonga, Fiji, Vanuatu, Austrália, Indonésia, Mauritius, Reunion, África do Sul, Santa Helena, Brasil e Granada.