Gestores regionais da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), vinculada à Secretária da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), estão participando de treinamentos sobre o Sistema de Monitoramentos e Gestão Eletrônica (Seguro da Agricultura Familiar – Seaf e Assistência Técnica e Extensão Rural – Ater).

Iniciada nesta segunda-feira (14), no Centro de Treinamento da EBDA, em Salvador, a capacitação continua até terça (15), com atividades ministradas pelo consultor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário (Dater/SAF/MDA), José Rui. O combate à pobreza rural norteia a temática do treinamento, que acontece também na próxima quarta-feira (16), em Feira de Santana, e na sexta-feira (18), em Irecê.

Como parte das ações do Projeto Pacto Federativo, em execução desde 2010, a capacitação tem o objetivo de prestar Ater a 100 mil agricultores familiares, do grupo B do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) com apoio financeiro do MDA. A meta, denominada ‘Qualificação dos Beneficiários do Pronaf B pelas ações de Ater’, busca o sucesso dos pequenos empreendimentos contemplados pelo crédito, via ação educativa de Assistência Técnica e Extensão Rural. “A parceira com o MDA fortalece a EBDA e contribui para a superação dos desafios da pobreza rural e da agricultura familiar”, disse o diretor de Pecuária da EBDA, Elionaldo de Faro Teles.

Depois dos treinamentos acontecerão encontros entre agricultores e agentes de Ater para trocas de experiências, identificação de necessidades, orientações técnicas e acompanhamento de resultados das ações desenvolvidas. Segundo o consultor do MDA, “buscamos, por meio desses trabalhos, gerar emprego e renda para o público em questão, já que a Bahia possui 20% da pobreza rural do Brasil”.

Microcrédito Rural

Criado em 1999 no âmbito do Pronaf para combater a pobreza, o Microcrédito Rural, também conhecido como Grupo B do Pronaf, é estratégico para os agricultores familiares, pois valoriza o potencial produtivo do segmento e permite estruturar e diversificar a unidade produtiva. De acordo com a EBDA, podem ser financiadas atividades agrícolas e não agrícolas geradoras de renda. São atendidas famílias de agricultores, pescadores, extrativistas, ribeirinhas, quilombolas e indígenas, que desenvolvam atividades produtivas no meio rural.