Com o objetivo de desmontar um esquema de sonegação fiscal, que acontecia no município de Tucano, foi deflagrada nesta quinta-feira (31) a Operação Pirilampo. Organizada pela força-tarefa composta pelas secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Segurança Pública (SSP), juntamente com o Ministério Público do Estado, a operação cumpriu nove mandados de busca e apreensão e dois de prisão.

O chefe da organização criminosa permanece foragido e há ainda evidências de que tenha praticado outros ilícitos não fiscais. O grupo, que era formado por oito pessoas, entre empresários, contador e ‘laranjas’, sonegou mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos por ano desde 2009.

Entre as fraudes estavam a clonagem e o ‘calçamento’ de notas fiscais, o que representa, respectivamente, a emissão de notas com numerações paralelas sem a autorização do fisco e documentos com informações divergentes entre suas vias. Outros delitos consistiam da falsificação de notas para dar cobertura às vendas, além do uso de várias empresas ‘laranjas’ simultaneamente.

De acordo com a inspetora de Investigação e Pesquisa da Sefaz, Sheila Meirelles, a investigação teve início há mais de seis meses. Participaram da ação 77 servidores estaduais (17 da Sefaz e 60 da SSP), e um promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia.