O Hospital do Subúrbio (HS), primeira unidade de urgência e emergência do Brasil administrada por meio da Parceria Público-Privada (PPP), vai duplicar o serviço de diagnóstico por imagem da rede hospitalar do Estado com seu aparelho de ressonância magnética. O equipamento vai se somar ao que funciona há dez anos no Hospital Geral Roberto Santos, no bairro do Cabula. A previsão é que os exames estejam disponíveis no dia 14 deste mês, data em que o HS completa seis meses de funcionamento e estará operando com 100% de sua capacidade.

Com um investimento de aproximadamente R$ 2 milhões, exames com grande resolutividade, que permitem uma análise mais precisa, serão oferecidos tanto para pacientes do Hospital do Subúrbio quanto para os de outras unidades.

De acordo com a programação estabelecida pela concorrência pública, serão realizados 990 exames por trimestre, o que representa 330 ressonâncias por mês. O hospital pretende reservar uma cota de 70% para internos e 30% para os demais.

O parque tecnológico do HS, que inclui tomógrafo, ultrassom, ecocardiograma, além de equipamento hemodinâmico, vai contar com um aparelho de grande alcance, com sistema de imagem digital, utilizado em várias especialidades médicas, como neurologia, cardiologia, ortopedia e medicina interna (clínica médica). Com alto nível de eficiência, além de extinguir o processo de impressão da chapa, a técnica apresenta o benefício da segurança, já que não utiliza radiação ionizante.

Segundo a diretora do Hospital do Subúrbio, Lícia Cavalcanti, UTIs, enfermarias e salas de prescrição médica terão acesso às imagens, permitindo uma interação entre médicos e radiologistas. “Todas as informações são transmitidas para uma central, onde são registrados os laudos. A vantagem do novo equipamento é a agilidade, além da qualidade dos exames”.

O aparelho, disse a diretora, facilita análises e tomadas de decisão mais precisas de tumores, aneurismas, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), lesões ósseas, entre outros. “A intervenção clínico-cirúrgica passa a ser mais adequada, melhora a atuação do profissional de saúde e, consequentemente, auxilia na evolução dos pacientes, com o avanço do prognóstico”.