Exposição de animais, leilões, comércio e divulgação fazem parte da VIII Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco), que termina, nesta sexta-feira (25), em São Paulo e conta com a participação da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Microregião de Senhor do Bonfim (Asscob) e do Frigorífico Lamm, entidades integrantes do Programa de Arranjos Produtivos Locais (Progredir), que tem a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado (Secti) como uma das entidades executoras.

Considerada a maior feira do setor de caprino e ovino, a Feinco teve uma programação variada, com mais de 100 eventos paralelos. Contou com quatro mil animais de importantes raças de produção, além de 180 empresas e 250 criadores, que se apresentaram numa área coberta de aproximadamente 40 mil metros quadrados e mostraram todas as tendências do mercado que mais cresce no Brasil.

Os criadores apresentaram o potencial genético dos animais da região de Senhor do Bonfim e, de acordo com o presidente da Asscob, Hélcio Souza, as vendas de animais fêmeas chegaram a R$ 9 mil, e de machos R$ 20 mil. “O público veio em massa. Foi uma excelente feira, uma das melhores em negócios, estou muito feliz com os resultados”.

O Frigorífico Lamm, especializado no abate de caprinos e ovinos, em funcionamento há cinco anos na cidade de Juazeiro, constatou na sua primeira participação na Feinco uma grande oportunidade para avaliar os concorrentes e possibilidades de fornecer carne de caprinos e ovinos para outros estados. “Fizemos muitos contatos, recebemos propostas, pudemos perceber a boa aceitação do nosso produto e as vantagens em relação a concorrentes. Temos melhor capacidade de oferta porque é no Nordeste onde está o melhor clima para criação desses animais e existe uma cultura do sertanejo voltada para a atividade”, diz José Vieira Neto, um dos sócios do Lamm. De acordo com o IBGE, a Bahia tem o maior rebanho caprino do Brasil (39%) e o segundo maior rebanho de ovinos (19,8%).

APLs
O Arranjo Produtivo Local de Caprinovinocultura é um projeto do Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial do Estado da Bahia (Progredir), executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).