Estado arrecada quase R$ 1,5 milhão no primeiro leilão de 2011

O primeiro leilão realizado nesta sexta-feira (27) pelo Estado da Bahia, em 2011, superou as expectativas. A arrecadação totalizou quase R$1,5 milhão em lances ofertados, superando de longe os R$ 464,9 mil estimados. O evento foi promovido pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb).

Ao todo, 220 licitantes participaram do pregão, no Almoxarifado Central do Estado, em Mata Escura, onde foram leiloados os 225 lotes, incluindo veículos, mobiliário, equipamentos eletrônicos e de informática e sucata, procedentes de Teixeira de Freitas, Feira de Santana e Salvador.

Os valores arrecadados serão usados na aquisição de novos veículos para a renovação da frota estadual. Do total levantado, mais de R$ 996 mil serão destinados à administração direta, para a renovação da frota estadual, e pouco mais de R$ 171,8 mil, para a administração indireta. O lote mais caro do leilão foi o de nº 23, de Salvador, vendido por R$ 27,5 mil. O lote mais barato, o de nº 1, de Teixeira de Freitas, foi arrematado por R$ 250.

Desde cedo, os interessados ocupavam o pátio do Almoxarifado Central para conferir de perto as peças a serem leiloadas. O licitante com a senha 39 chamou a atenção, arrematando seis lotes entre os 15 primeiros leiloados. Todos de veículos inservíveis. Dono de uma revenda de peças usadas, Miguel Figueiredo, de 49 anos, frequenta leilões há 20 anos e aguardava oportunidade de comprar mais quatro veículos, também para revenda.

Oportunidade

Para o professor Antônio Carlos Garrido, 52, o leilão não é a oportunidade apenas de trocar de carro, mas a única chance de possuir um veículo e também presentear os dois filhos, que dirigem carros comprados em leilão. “Para quem tem salário baixo essa é a opção”. Ele aguardava pacientemente o leilão de um Ford Fiesta 2004 e esperava arrematar por R$ 6 mil, cerca de 50% abaixo do preço de mercado.

Os leilões organizados pela Saeb integram as ações do Programa de Qualidade do Gasto Público – Compromisso Bahia, que combate o desperdício na máquina administrativa, reinvestindo os valores economizados no reaparelhamento da estrutura estadual. A receita obtida com a venda dos bens irá para a Conta Única do Tesouro Estadual.