Este ano, 3.200 pequenos produtores baianos de leite bovino e caprino, de 30 laticínios, associações e cooperativas, serão contemplados pelo projeto Leite Fome Zero, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). Eles fornecerão mensalmente mais de dois milhões de litros para serem distribuídos às crianças, de dois a sete anos de idade, incluídas no programa em todo o estado. A ação garante mais segurança alimentar, fortalece a cadeia produtiva do leite e proporciona a geração de renda ao produtor familiar.

Os laticínios, associações e cooperativas de leite, que passaram por seleção via edital, acabam de assinar contrato com a Sedes. Para a superintendente de Inclusão e Assistência Alimentar do órgão, Elane Ferraz, algumas mudanças foram realizadas no programa para garantir mais transparência no processo. “Tudo isto trará mais agilidade ao trâmite burocrático, maior celeridade de pagamento e favorecerá uma ampliação e redistribuição dos fornecedores”.

O programa, que existe desde 2004, disponibiliza, de segunda a sexta-feira, um litro de leite bovino ou caprino pasteurizado para cada criança matriculada em creche e pré-escola e com a família recebendo renda per capta de até meio salário mínimo. Na Bahia, a ação de incluir o leite caprino pasteurizado, além de fortalecer a cadeia da caprinocultura ainda conferiu ao estado o Prêmio Josué de Castro, do governo federal, voltado às iniciativas bem sucedidas na área de segurança alimentar.