Acontece até esta terça-feira (17), no Hotel Vilamar, em Salvador, o seminário ‘As Riquezas Brasileiras do Pré-Sal, As Alternativas para o Desenvolvimento Social e Fortalecimento dos Mecanismos de Proteção Ambiental’. Participam do encontro secretários estaduais, professores, estudantes universitários, formadores de opinião, dirigentes sindicais, movimentos populares, parlamentares e gestores públicos.

De acordo com o coordenador Executivo do Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), Mário Augusto de Almeida Neto, a forma de utilização dessa riqueza brasileira, a melhor destinação para diminuir as desigualdades regionais e, ao mesmo tempo, garantir investimentos em educação, cultura, inovação tecnológica e combate à pobreza são as principais questões do debate.

Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, para que os recursos do pré-sal tenham impactos sociais positivos será necessária a distribuição equitativa entre os estados. Ele defende a utilização dos recursos financeiros para o desenvolvimento de novas fontes de energia, com a distribuição da geração de renda, levando em conta as vocações regionais e priorizando a inclusão social e a preservação do meio ambiente.

A secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, falou sobre a apropriação socioeconômica extraída da riqueza do pré-sal, focada na necessidade de investimentos em inovação e educação com estratégias para incluir a população nas atividades socioeconômicas.

Com as novas descobertas da camada pré-sal, a Petrobras informou que a meta é alcançar, em 2017, produção superior a um milhão de barris de óleo. Segundo o gerente de Exploração e Produção da Petrobras, Antônio Rivas, isso vai gerar emprego e renda para a população, além de motivar a identificação da encomenda de equipamentos no Brasil e, principalmente, mão de obra.