A Secretaria do Meio Ambiente do Estado empossou, nesta quarta-feira (18), o novo diretor-geral do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Júlio Mota, em solenidade onde também tomaram posse outros seis diretores do órgão. O secretário Eugênio Spengler destacou a eficiência buscada com o novo modelo de gestão, que “deverá ser mais eficiente e responder com qualidade e efetividade às demandas da sociedade”.

Ainda segundo Spengler, a parte mais fácil se encerra com a posse dos diretores. “A partir de agora daremos continuidade ao processo e criaremos condições efetivas para o desenvolvimento do setor ambiental, que está associado à estratégia de inclusão social, erradicação da miséria, desenvolvimento, infraestrutura, apoio e integração com as políticas sociais capitaneadas pelo governo”.

Na avaliação da secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, presente na cerimônia, a medida dará mais simplificação e agilidade aos processos ambientais, fazendo com que questões como procedimentos duplicados estejam no passado. “As questões ambientais e de sustentabilidade são intrínsecas ao projeto de desenvolvimento do estado. Não há nenhuma dicotomia ou contradição entre o projeto de desenvolvimento e a sustentabilidade. Com esse conjunto de políticas e servidores comprometidos com a instituição, e o instituto comprometido com um projeto de desenvolvimento mais justo e inclusivo, avançaremos”.

O diretor-geral do Inema destacou a fusão dos institutos do Meio Ambiente (IMA) e de Gestão das Águas (Ingá) como um momento histórico, acentuando que ideia é conseguir, sem perder a qualidade, simplificar os procedimentos e avaliar onde é possível melhorar. Júlio Mota também falou sobre os desafios da transição e, para superar essas barreiras, espera contar com o apoio dos servidores.

Desafios 
O secretário do Meio Ambiente destacou três elementos motivadores para o aperfeiçoamento da gestão ambiental na Bahia – integrar políticas de meio ambiente, recursos hídricos e biodiversidade, incluir a variável econômica como estruturadora das ações ambientais, e equalizar e resolver o problema histórico do licenciamento e dos processos autorizativos. “Esses elementos são apontados como desafio. É fundamental o desenvolvimento de todas essas políticas de forma integrada, para termos maior qualidade na gestão e o melhor resultado para a sociedade”.

Passivo ambiental 
Mota destacou como desafio o passivo ambiental na Bahia, herdado do passado, de processos florestais, que atualmente somam mais de 10 mil, e explicou sobre algumas estratégias definidas para resolver essa questão. A partir de agora, todos os processos que entrarem devem ser em número menor do que os que sairão, de forma que não gere mais passivo. Para isso está sendo organizado um mutirão, previsto para ocorrer no mês de junho, inicialmente nos territórios Portal do Sertão e Região do Oeste. “Vamos aplicar essa estratégia por região e por tipologia, para que, de forma rápida, consigamos oferecer celeridade na conclusão desses processos sem perder a qualidade dos nossos procedimentos”, explicou o secretário.

Novos diretores 
Também foram empossados, o chefe de gabinete, Edson Ribeiro dos Santos, os diretores de Regulação, Ana Paula de Souza Dias, de Fiscalização e Monitoramento, Márcia Cristina Telles de Araujo Guedes, de Águas, Luiz Henrique Pinheiro Silva, de Unidades de Conservação, Jeane Sofia Tavares Florence, e Administrativa e Financeira, Daniela Teixeira Fernandes de Araújo.