A primeira apreensão na Bahia de oxi – subproduto da cocaína acrescido de querosene e cal virgem – foi realizada, nesta terça-feira (10), por policiais civis das delegacias territoriais de Itapetinga e Macarani. Oitenta e seis pedras pequenas da droga e mais uma pedra grande estavam em poder do traficante Venícius Ribeiro Moura, 23 anos, o ‘Negão’. O oxi estava acondicionado em um saco plástico.

Segundo o titular da Delegacia de Itapetinga, delegado Roberto Júnior, os policiais chegaram a Venícius durante uma investigação de furto de um computador, subtraído por ele de uma residência, no distrito de Itabaí, em Macarani, que fica a 573 quilômetros de Salvador. ‘Negão’ já havia cumprido pena por tráfico de drogas no presídio regional de Jequié.

Baratear custos 
A grande diferença entre o oxi e o crack está na sua composição química. Para transformar a cocaína em pedras de crack são utilizados bicarbonato de sódio e amoníaco. O oxi, com o objetivo de baratear custos e atingir um número maior de usuários, tem na sua composição querosene e cal virgem, substâncias corrosivas e extremamente tóxicas. Por isso, o consumo do oxi pode levar à morte do usuário mais rápido que o crack.