Os últimos ajustes do lançamento do Programa Crédito Assistido, previsto para o dia 21 de julho – quando serão divulgadas as estratégias de atuação, em cada cadeia produtiva e entregues os equipamentos necessários à execução das ações –, foram discutidos, nesta segunda-feira (20), em reunião na Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri). As demandas das 20 cadeias produtivas do estado e as causas do endividamento dos agricultores familiares com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) também estiveram em foco no encontro.

Participaram da reunião o secretário Eduardo Salles, agentes financeiros e diretores da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da Bahia Pesca, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Sistema Faeb/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária o Estado da Bahia e Sistema Nacional de Aprendizagem Rural).

Estruturado pelo Estado, por meio da Seagri, em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil e EBDA, o Crédito Assistido direcionará, prioritariamente, as ações do governo e os recursos do crédito agrícola às 20 cadeias prioritárias para o desenvolvimento da agropecuária baiana.

Com apoio do Sebrae, do Sistema Faeb/Senar, da Ceplac e da Desenbahia, o programa objetiva orientar o agricultor familiar de forma que os recursos financiados pelos bancos sejam bem aplicados para obter os resultados desejados e evitar endividamento. Segundo Eduardo Salles, a meta é capacitar o pequeno produtor para que ele aplique corretamente os recursos e, com o resultado obtido, honre os compromissos junto às instituições financeiras.

O diretor da EBDA, Elionaldo Teles, considera o Crédito Assistido imprescindível para o desenvolvimento da agropecuária baiana. “O Banco do Nordeste é um grande parceiro do programa, e os nossos coordenadores, especialistas em cada cadeia produtiva, vão identificar as demandas dos vários territórios de identidade da Bahia e as ações necessárias”.