Suspeitos da morte do policial civil César Brito de Oliveira, 36 anos, assassinado a tiros na noite de terça-feira (31), na Avenida Barros Reis, em Salvador, Edson Luis Rodrigues Cerqueira, “Juninho”, 20 anos, Pedro Henrique Leal Braz e Luan Silva Piaggio, ambos com 19 anos, já estão presos. Lotado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), o policial voltava para casa num Gol, cinza, quando foi abordado pelos assaltantes que o alvejaram no peito depois de reconhecerem o veículo como uma viatura descaracterizada. “Juninho” foi capturado por uma guarnição da PM, ainda na noite terça, no bairro do Pau Miúdo.

No fim da manhã desta quarta-feira (1º) outros dois envolvidos na morte do policial foram presos por equipes da 1ª Delegacia Territorial (Barris), da DRFR e do GERRC (Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos). Pedro Henrique Leal Braz, 19, foi localizado na Praça da Sé e em seguida apontou o esconderijo do comparsa Luan Silva Piaggio, 19, na Invasão da Lapa, também na região do Centro.

De acordo com a delegada Francineide Moura, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), “Juninho” delatou Luan como o autor do disparo que matou o policial. A dupla teria combinado um encontro na Estação da Lapa com “Pedrinho”, que forneceu a arma do crime – um revólver de calibre 38 -, com a qual pretendiam praticar assaltos.

O dinheiro conseguido com estes roubos, segundo “Juninho”, seria utilizado para custear o deslocamento dele e de Luan, num táxi, até o bairro de Marechal Rondon, onde iriam executar um desafeto. Autuado em flagrante pelo delegado Antônio Cláudio Pereira Oliveira, “Juninho” foi encaminhado para a carceragem da 1ª Delegacia Territorial (Barris). Luan Piaggio e Pedro Braz, que estão sendo interrogados no DHPP, também serão conduzidos ao Complexo Policial dos Barris.