Aula inaugural dá início à capacitação de jovens do Mais Futuro

Anderson Barbosa, 21 anos, sonha em ter um futuro promissor como servidor público e ajudar a sociedade. Ele faz parte do grupo de 50 jovens e adolescentes, atendidos pelo Mais Futuro, programa de aprendizagem e capacitação do governo do Estado, que assistiram, nesta segunda-feira (20), à aula inaugural, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem). O Mais Futuro é desenvolvido pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) em parceria com as Voluntárias Sociais da Bahia.

Os jovens passarão inicialmente por treinamento teórico, feito pelas Voluntárias Sociais, e depois serão encaminhados para a capacitação prática nas secretarias da Agricultura (Seagri) e da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), por meio do Procon, na Casa Civil e no Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) para atuarem como assistente administrativo. A expectativa das instituições que irão recebê-los é grande. Para a coordenadora de Saúde das Voluntárias Sociais, Jussara Carneiro, “esses jovens oxigenam o ambiente de trabalho”.

Na última sexta-feira (17), foi anunciado o novo convênio do Mais Futuro para a contratação de 150 jovens – na ocasião 100 deles foram encaminhados à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Eles irão trabalhar como aprendizes na área administrativa do Hospital Geral Roberto Santos. Outros 100, que atuaram nos últimos dois anos no hospital, já foram certificados.

O Mais Futuro foi criado em 2008 pelo Decreto nº 11.139/2008, que regulamenta a contratação de jovens, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O objetivo é possibilitar a formação técnico-profissional e inserção no mercado profissional. Segundo o coordenador do programa, João Ferreira, “o Mais Futuro dá oportunidade a quem precisa e contribui para o desenvolvimento pessoal, psicológico e emocional do jovem”.

O aprendiz tem direito a carteira assinada, bolsa no valor de R$ 556, auxilio lanche, vale transporte, plano de saúde, devendo cumprir seis horas diárias de trabalho. Após dois anos de experiência, o currículo é inserido no banco de dados do Sistema de Intermediação para o Trabalho (SineBahia). Ultimamente cerca de 1.200 foram inseridos no mercado de trabalho por meio do programa.