Em maio deste ano, foram criados 11.710 empregos celetistas na Bahia, colocando o estado na liderança da geração de empregos no Nordeste. O saldo foi o terceiro maior encontrado para o mês em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registro do Ministério do Trabalho e Emprego, sendo superado somente pelos observados no mesmo período em 2010 (16.301 postos) e em 2008 (13.619).

De janeiro a maio, já são 45.940 novos postos formais no estado, na série com ajustes, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. As informações foram divulgadas, nesta segunda-feira (20), com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).

“A Bahia teve o melhor saldo de geração de emprego da região Nordeste. No acumulado do ano, de janeiro a maio, atingimos ao equivalente a 37,7% do total de empregos gerados em 2010, que foi um ano excelente. E nossa expectativa é obtermos resultados ainda melhores ao longo de 2011”, avalia o secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro.

Para o diretor geral da SEI, Geraldo Reis, apesar da diminuição do ritmo de crescimento nos primeiros meses do ano, a Bahia continua tendo um crescimento consistente, com forte geração de postos, gerando mais de 45 mil novos empregos até o mês de maio, o que aponta para a continuidade de um bom cenário do mercado de trabalho baiano.

O resultado de maio decorreu principalmente da expansão nos setores da Agropecuária (4.132 postos), Construção Civil (2.751 postos), Serviços (2.021 postos), Comércio (1.484) e da Indústria de Transformação (1.314 postos).

A região Nordeste registrou um saldo de 25.094 postos de trabalho, acumulando, de janeiro a maio, 34.608 empregos formais gerados. No Nordeste, também tiveram saldo positivo de emprego – Pernambuco (9.860 vagas), Ceará (2.605 vagas), Sergipe (1.304 vagas), Piauí (1.155 vagas), Paraíba (819 vagas) e Maranhão (24 vagas). Os demais estados que integram a região contabilizaram saldos negativos – Rio Grande do Norte (-155 vagas) e Alagoas (-2.228 vagas). A Bahia, além do maior saldo da região, destaca-se com um volume de 46,7% do total de empregos formais gerados na região.

Salvador lidera 

Também em maio, foram criados 2.758 empregos formais na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o correspondente a 23,5% do total gerado no estado. No interior, 8.952 empregos ou 76,5% dos novos postos de trabalho da Bahia. Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Salvador liderou a geração de empregos, com 2.834 novas vagas, seguido de Juazeiro (1.450), Feira de Santana (1046), Alagoinhas (626), Vitória da Conquista (617), Eunápolis (458), Barreiras (391), Teixeira de Freitas (328), Guanambi (261) e Casa Nova (247).

Itapetinga foi o município que mais fechou postos em maio, com -423 vagas, seguido de Lauro de Freitas (-326), Mata de São João (-162), Jequié (-77), Conceição do Coité (-48), Araci (-35), Jacobina (-23), Itabuna (-13), Cícero Dantas (-12) e Barra (-11).

Estado também é líder com mais de 45 mil postos no acumulado do ano

A região Nordeste registrou no acumulado do ano um saldo de 34.608 postos de trabalho. A Bahia liderou a geração de empregos no período, com 45.940 vagas, seguida de Ceará (15.761 vagas), Sergipe (4.312 vagas), Piauí (3.599 vagas), Pernambuco (867 vagas) e Maranhão (431 vagas). Os demais estados que integram a região contabilizaram saldos negativos – Rio Grande do Norte (-1.952 vagas), Paraíba (-3.755 vagas) e Alagoas (-30.595 vagas).

No acumulado do ano, de janeiro a maio, a RMS tem uma participação na geração de empregos do estado de 36,3% do saldo, o equivalente a 16.675 empregos, enquanto o interior apresenta um saldo de 29.265 empregos gerados. Nos últimos 12 meses, foram gerados novos 97.827 empregos na Bahia, segundo maior saldo do Nordeste, superado apenas por Pernambuco (115.373 postos), segundo a série com ajustes.

Nesta terça-feira (21), a SEI divulga na internet o Boletim do Caged, com informações e análises mais detalhadas sobre os resultados do emprego formal no estado.