Aproximadamente 200 famílias da zona rural do município de Sobradinho, a 464 quilômetros de Salvador, no Vale do São Francisco, serão beneficiadas com a implantação de um projeto de mecanização agrícola. Um trator, orçado em R$ 131,5 mil e dotado de implementos agrícolas, atenderá os moradores do povoado de Tataui, por meio do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR)/Produzir.

A ação foi garantida no início deste mês, com a assinatura de um convênio celebrado entre a Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), por intermédio da CAR, e a Associação Agrícola Terra Forte. Segundo o representante da entidade, Paulo Cruz, o equipamento é muito importante para melhorar a produtividade agrícola da região. “Essa máquina vai servir para o transporte e escoamento de produtos como cebola, melancia, tomate e goiaba, além de ajudar no preparo da terra, aração e pulverização”.

Esta semana famílias rurais de Pocinho, Volta e Lagoa da Pedra, no município de Abaré, a aproximadamente 600 quilômetros da capital, também no Vale do São Francisco, receberam projeto de mecanização para incrementar a atividade agrícola dos pequenos produtores, resultado de convênio firmado entre a Sedir/CAR e a Associação de Pequenos Produtores da Fazenda Pocinho, presidida por Ismael Janivaldo Gomes, no valor de R$ 136,9 mil.

As comunidades rurais de Calugi, São Gonçalo e Cana Brava, no município de Varzedo, a 200 quilômetros da capital, receberão 36 sanitários residenciais. O convênio assinado nesta terça-feira (12), entre a Sedir/CAR e a Associação Comunitária e Rural do Calugi, presidida por Gilvan Muniz de Souza, é no valor de R$ 143,7 mil.

Produzir

O programa atua em 407 municípios baianos e é executado com financiamento do Banco Mundial, do Governo do Estado e a participação dos beneficiários. A meta principal é promover a redução da pobreza rural, via financiamentos não reembolsáveis de pequenos investimentos de infraestrutura e de apoio à produção, orientados para promover a geração de ocupação e renda para as comunidades rurais pobres. Para atingir esses objetivos, o programa adota como estratégias principais, a descentralização e a participação comunitária, o que possibilita ampliar o espaço de exercício da cidadania do homem do campo.