Nesta segunda-feira (11), ocorre mais uma reunião preparatória do Encontro Mundial em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescedentes, que acontecerá em Salvador nos dias 17, 18 e 19 de novembro deste ano. A reunião, às 10h, na Fundação Luis Eduardo Magalhães, contará com a participação do ex-ministro Juca Ferreira, embaixador especial da Secretaria Geral Iberoamericana (SEGIB); do ministro Silvio Albuquerque, Chefe da Divisão de Temas Sociais do Itamaraty; da assessora da Secretaria de Políticas de Promoção a Igualdades Racial, Magali Naves; secretários do Estado e do Município. Após a reunião, o Cerimonial do Itamaraty vai visitar os locais propostos para a reunião de Chefes de Estado.

O secretário para Assuntos Internacionais e da Agenda Bahia, Fernando Schmidt, que participou na semana passada de reuniões em Brasília com o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota e com a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, informou que já está definido o convite a 12 países para o Encontro. Serão convidados os chefes de Estado ou Governo de Cuba, República Dominicana, Costa Rica, Equador, Venezuela, Uruguai, Peru, Jamaica, Haiti, Angola, Nigéria e Benin.

Segundo Schmidt, o ministro Patriota reiterou a importância atribuída pelo Itamaraty ao Encontro mundial, que servirá para conferir maior visibilidade às contribuições sociais, culturais e econômicas dos afrodescendentes aos países da América Ibérica. O ministro ressaltou os significativos valores culturais, históricos e demográficos compartilhados pelo Brasil e pelas nações caribenhas e defendeu também a participação de acadêmicos e intelectuais do Caribe no evento de Salvador.

Na reunião com a ministra Luiza Bairros, foram aprovados os conteúdos das mesas temáticas, a realização de seminários preparatórios sobre o conteúdo do Encontro e a elaboração de um documento da sociedade civil, produto dos seminários, para ser entregue aos chefes de Estado.

Sobre as mesas temáticas, o ministro Patriota salientou a importância de que venham a ser selecionados quatro ou cinco grandes temas em torno dos quais poderão ser definidos os objetos centrais de discussão. Ele citou a relevância da questão da educação, tendo em vista seu papel central na promoção de sociedades mais inclusivas e no combate a estereótipos negativos que alimentam o racismo e a discriminação e mostrou satisfação ao saber que uma das mesas temáticas será “Herança Africana no Brasil e no Caribe”.