O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador apresentou no mês de julho uma variação de 0,50%, superior à taxa registrada em junho, que foi de 0,08%. Em julho de 2010, o IPC havia registrado uma variação de -0,33%, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), da Secretaria do Planejamento (Seplan).

No acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2010 a julho de 2011), a taxa ficou em 4,84%, resultado superior ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (julho de 2010 a junho de 2011), que foi de 3,97%.

Em julho de 2011, os produtos e serviços que mais contribuíram para o aumento da inflação, com suas respectivas variações de preços, foram gasolina (8,98%), automóvel novo (1,40%), cursos diversos (11,89%), etanol (6,63%), cerveja consumida fora do domicílio (2,65%), aluguel de DVD (13,04%), aparelho de som (7,78%), cerimônias familiares e religiosas (3,09%), anti-inflamatório e antirreumático (2,08%) e passagem de ônibus interestadual (2,84%).

Em compensação, os produtos cujos preços exerceram maiores pressões negativas foram camiseta, blusa e blusão femininos (-19,47%), pacote turístico
(-3,79%), saia feminina (-20,44%), cruzeiro marítimo (-6,02%), cabeleireiro (-3,32%), medicamento vasodilatador (-5,39%), frango congelado (-3,55%), cebola (-11,21%), acessórios fotográficos (-3,39%) e vestido feminino (-8%).

Observando-se somente os reajustes individuais, sem considerar o peso dos produtos e serviços no cálculo do IPC, os que mais aumentaram em julho deste ano foram tangerina (15,91%), bicicleta (14,48%), aluguel de DVD (13,04%), cursos diversos – computação/pré-vestibular (11,89%), chuchu (9,52%), coco (9,16%), ingressos para jogos de futebol (9,09%), gasolina (8,98%), aparelho de som (7,78%) e quiabo (7,49%).

Custo da cesta básica caiu 0,69%

A ração essencial mínima, definida pelo decreto-lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que estabelece 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$ 194,78, em julho, apresentando uma redução de 0,69% na comparação com junho. A variação acumulada no ano, de janeiro a julho, é de 6,45%.

Dos 12 produtos que compõem a ração essencial mínima, cinco apresentaram variações negativas: tomate (4,11%), banana-prata (2,04%), açúcar cristal (1,28%), óleo de soja (0,95%) e manteiga (0,51%). Quatro se mantiveram estáveis: leite pasteurizado, pão francês, café moído e arroz. E somente três produtos registraram variações positivas: feijão rajado (1,29%), carne bovina – cruz-machado (0,79%) e farinha de mandioca (0,44%).