Foi aberta na noite de domingo (4), no Parque de Exposições João Martins, em Feira de Santana, a 36ª Expofeira. Representando o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, o chefe de gabinete da Seagri, Jairo Carneiro, ressaltou a importância do agronegócio para a economia da Bahia e do Brasil. “Não tenho dúvida que esta edição vai alcançar a meta desejada, de mais de R$ 10 milhões em negócios”.

O presidente do Sindicato Rural de Feira de Santana, Carlos Henrique, destacou a parceria entre a prefeitura e as classes produtoras na organização do evento. “Esta edição da Expofeira não começou a ser organizada este ano, mas em 2010, assim que acabou o evento desse ano. E o resultado disso é uma exposição de grande porte, com animais de todas as regiões do estado da mais alta qualidade genética”.

A expectativa, segundo os organizadores do evento, é que esta edição vai superar as anteriores, quanto à movimentação financeira nos leilões e negócios realizados.

A programação conta com diversas atividades, como leilões, que acontecem dentro e fora do parque, durante o período de exposição, julgamentos, cursos, estandes, além de inúmeros expositores comerciais e criadores, e a exposição nordestina do Dorper, que ocorre pela segunda vez consecutiva, o que consagra o evento como referência para o setor, por antecipar tendências para os elos da cadeia produtiva do leite.

Considerada uma das maiores exposições agropecuárias da Bahia, a Expofeira é realizada numa área de 180 mil metros quadrados. No total, estão presentes mais de 100 expositores pertencentes aos diversos elos que integram a cadeia produtiva e dois mil animais. É esperado um público de 300 mil pessoas nos oito dias da feira.

Amostra de produtos da região, cursos e até espaço voltado para a agricultura familiar, com a apresentação do processo produtivo da cadeia da mandioca, marcam a presença da Secretaria Estadual da Agricultura, através da EBDA, Adab, CDA e Bahia Pesca, presentes no estande institucional da Seagri na Expofeira.

Até domingo (11), quando termina o evento, a EBDA traz o tema A Cultura da Mandioca e Seus Derivados. Duas agricultoras familiares de Irará confeccionam produtos derivados da mandioca em uma cozinha montada na feira e comercializam beijus, pastéis, lasanhas e biscoitos.

Os visitantes ainda têm a oportunidade de conhecer a versatilidade da manipueira, líquido resultante da prensagem da mandioca, na fabricação de tijolos, melaço, sabão, adubos, inseticidas e na alimentação de animais.

No estande da Bahia Pesca, os visitantes da feira podem conhecer espécies de peixe como tilápia, carpa e tambaqui. A Adab divulga todos os seus programas, destacando o de regionalização e descentralização do abate na Bahia, que é uma apresentação de um modelo de planta frigorífica a ser instalado em municípios que possuam atividades pecuárias e que estejam localizados distantes das áreas de abrangência dos polos regionais de abate, organizando e fortalecendo a cadeia produtiva da carne.

De acordo com a coordenadora da Adab, Sônia Bittencourt, esta proposta é fundamentada em normas legais vigentes e contribuirá para a melhoria da qualidade de vida do povo baiano, “oferecendo aos consumidores a oferta de carne inspecionada e desempenhando importante papel para a saúde das pessoas”.