O volume de vendas do comércio varejista da Bahia apresentou em julho deste ano expansão de 10,7% em relação a igual mês de 2010, acima da taxa apurada em junho (10,4%). Na comparação com ajuste sazonal do período julho/junho de 2011, a variação foi positiva em 2,01%.

Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados, em parceria, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan).

A taxa registrada em julho para o comércio baiano foi inferior às apuradas pela pesquisa apenas nos meses de fevereiro e abril e foi motivada principalmente pelas férias escolares, que impulsionaram o crescimento das vendas associadas às viagens decorrentes desse período, favorecendo a expansão das vendas de segmentos como o de alimentos e bebidas.

As variações positivas registradas nos últimos 12 meses (julho de 2010 a junho de 2011) levaram o comércio baiano a uma expansão de 9,1%, ao passo que no acumulado dos primeiros sete meses deste ano, a variação do volume de vendas situou-se em 8,9%.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a julho de 2011, o segmento varejista apresentou um saldo de emprego de 4.268 postos de trabalho, o que corresponde a 71,9% do total do saldo do setor do comércio na Bahia.

No mês em análise, os dados do comércio varejista do estado, quando comparados com junho do ano passado, indicam que sete ramos apresentaram resultados positivos – móveis e eletrodomésticos (30,9%). Livros, jornais, revistas e papelaria (28,3%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,3%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,6%). Combustíveis e lubrificantes (7,0%). Tecidos, vestuário e calçados (6,3%). Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,0%). Apenas uma atividade apresentou variação negativa – equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-25,9%).

Os ramos que não integram o indicador do varejo obtiveram os seguintes resultados quanto à variação do volume de vendas no mês em questão – veículos, motocicletas, partes e peças (-1,0%) e material de construção (3,5%).