O maior evento literário do estado, a X Bienal do Livro da Bahia, que será realizado desta sexta-feira (28) ao dia 6 de novembro, no Centro de Convenções da Bahia, terá programação de atividades diárias promovida pela Fundação Pedro Calmon (FPC), unidade da Secretaria de Cultura (Secult). O evento conta com o patrocínio do Governo do Estado, por meio das secretarias estaduais da Educação, da Fazenda e da Cultura, e homenageia o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado.

Nos seus três espaços denominados Ruy Espinheira Filho, Encontro com o Escritor e Jardim das Histórias, a FPC realizará contação de história, lançamento de livros e bate-papo e sessão de autógrafos com escritores. O estande reunirá órgãos estaduais, incluindo a Empresa Gráfica da Bahia (Egba), a Fundação Cultural (Funceb), o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) e a TVE, que fará transmissões ao vivo do evento.

Durante o a bienal, a FPC lançará, no dia 4 de novembro, às 18h, os livros ‘Jorge Amado de todas as Cores’, que reúne textos de oito autores, e o ‘Bicentenário da Biblioteca Pública do Estado’, escrito por Francisco Mota, Laura Trindade, Sisaltina Coelho e Carmem Aziz.

Espaços 

Além das obras de Jorge Amado, o público poderá conferir no estande do Governo do Estado, livros de importantes escritores baianos e das
novas gerações da literatura do estado. Os três receberão diariamente estudantes das escolas públicas, levados pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia para ouvir histórias e interagir com os autores baianos.

Destaque para o Espaço Ruy Espinheira Filho, que abrigará diversos lançamentos de livros, a partir do dia 30 (domingo), às 17h, quando o escritor fará a inauguração do local e lançará o livro ‘Andrômeda e outros contos’ (Caramurê). Membro da Academia de Letras da Bahia, Ruy nasceu em Salvador, em 1942. É poeta, escritor, jornalista e professor de Literatura do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Fórum da Rede Nordeste do Livro, da Leitura e da Literatura

Durante a bienal será realizado, no auditório Jorge Amado, o IV Fórum da Rede Nordeste do Livro, da Leitura e da Literatura, que irá discutir os desafios da produção literária baiana e da formação do público leitor, com participação de autores, editoras, escritores, bibliotecários, gestores municipais e estaduais e demais interessados ligados ao mercado editorial dos estados do Nordeste.

A Fundação Pedro Calmon disponibilizará R$ 50 mil em vales-livro para serem distribuídos a 115 instituições vinculadas às ações de disseminação do livro e da leitura. São 95 Pontos de Leitura, contemplados pelo Programa Mais Cultura (MinC), 15 bibliotecas, que funcionam em comunidades da religião de matriz africana, mais quatro Espaços de Leitura da Fundação da Criança e do Adolescente do Estado da Bahia (Fundac) e ainda a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), que utilizarão os vales na aquisição de livros. O valor é parte dos R$ 530 mil investidos pelo Governo do Estado para aquisição de livros durante o evento.

Editoras Baianas 

Devido a uma chamada pública da FPC, um estande reunirá oito editoras baianas para expor e vender seus livros a preço de feira. Assim, o governo estadual busca incluir a produção literária local na bienal, fortalecendo as editoras baianas e potencializando a cadeia produtiva do livro. São a Caramurê, Vento Leste. Solisluna, Quarteto, Todas as Falas, Editus, Kalango e Fundação Pierre Verger.

A programação da FPC pode ser acompanhada pelo twitter (@fpedrocalmon), Facebook e pelo site da Fundação. Desde a primeira edição, em 1996, a Bienal do Livro Bahia recebeu mais de 1,5 milhão de pessoas, das quais, 540 mil crianças por meio de visitação escolar. Para este ano, a expectativa é receber aproximadamente 270 mil pessoas, sendo 50 mil estudantes.