Conferência Territorial de Macaúbas destaca reconhecimento das diversidades

Após um dia inteiro de debates, a etapa territorial da II Conferência Estadual de Juventude, realizada nesta sexta-feira (7), em Macaúbas, na Bacia do Paramirim, teve como destaque a votação no eixo do Reconhecimento das Diversidades. Centenas de jovens se reuniram para discutir os principais anseios da região na construção de uma política que represente os anseios da população juvenil.

Na plenária de abertura, estiveram presentes o prefeito de Macaúbas, Amélio Costa Jr, o presidente da Câmara de Vereadores, Marcus Figueiredo Pinto, e o coordenador de Políticas de Juventude da Secretaria de Relações Institucionais do Estado, Vladmir Pinheiro.

Divididos em grupos de trabalho, os jovens votaram as prioridades do Plano Estadual de Juventude, sendo que um dos mais concorridos discutiu políticas públicas para mulheres jovens e portadores de deficiência, além da questão dos jovens em conflito com a lei.

Os representantes dos municípios que fazem parte da Bacia do Paramirim também discutiram programas de geração de emprego e renda para jovens portadores de deficiência, ampliação e fortalecimento de ações e programas para adolescentes e jovens que estejam cumprindo medida socioeducativa ou pena no sistema prisional, além do combate às práticas de violência contra mulheres jovens.

A etapa contou com a presença de uma juventude disposta a lutar por mudanças e certa de suas convicções, segundo Vladmir Pinheiro. Ele disse que serviu como estímulo para continuar o trabalho. “Apesar do cansaço das rotinas de viagem, nos renova observar as plenárias cheias de jovens com desejo de debater políticas que lhes dizem respeito. Em Macaúbas, com uma plenária cheia, não foi diferente.”

O presidente do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve), Juremar Oliveira, enfatizou que os jovens da região comprovaram o que vinha sendo visto em outras etapas da conferência. “Ao contrário do que dizem os setores mais conservadores, a juventude tem dado um show de participação nas conferências territoriais, mostrando que são sujeitos de sua própria história e decididos a identificar seus problemas e defender a construção de um país mais justo.”