O Pacto pela Vida é um programa do Estado que tem como objetivo reduzir os índices de criminalidade na Bahia através de ações sociais planejadas especificamente para as áreas de risco, a exemplo da implantação de bases comunitárias de segurança, conscientização e ações de enfrentamento ao crack e outras drogas.

Todas essas questões foram discutidas na oficina de monitoramento e avaliação realizada na última segunda-feira (17) no auditório da Secretaria do Planejamento (Seplan), que reuniu 13 secretarias de Estado para discutir e analisar os indicadores do programa.

Foram realizados, até agora, dois encontros de monitoramento, sendo que o primeiro identificou os compromissos do Plano Plurianual (PPA) e o segundo serviu para identificar 103 problemas como vertentes que contribuem para os elevados índices de violência.

Neste terceiro encontro, o consultor contratado pelo Estado, Eugênio Lira, desenvolveu uma dinâmica de grupo para construir uma árvore de problemas que foram agrupados por temas. São eles: educação, qualificação profissional, emprego e renda, infraestrutura, habitação e urbanismo, polícia, drogas, sistema de justiça, sistema penitenciário, políticas sociais, mídia, sistema de informação, gestão e saúde. Todos esses contextos são discutidos para averiguar a relação entre os problemas, suas causas e consequências, buscando entender e principalmente solucioná-los.

As oficinas estão sendo realizadas desde maio e fazem parte do processo de desenvolvimento e implementação de metologia para monitoramento e avaliação de programa do governo, que visa melhorar o projeto.

Segundo a superintendente de gestão e avaliação da Seplan, Lúcia Carvalho, o projeto será efetivamente implantado em 2012. “Essas oficinas são fases de capacitação que permitem aprimorar as habilidades das secretarias para avaliar e monitorar todo o processo”.