Mais 194 crianças concluíram a participação no programa Educacional de Resistência e Combate às Drogas (Proerd) da Polícia Militar da Bahia. A entrega dos certificados foi realizada na tarde desta segunda-feira (19), na Igreja Assembleia de Deus, no bairro de Castelo Branco, em Salvador. Foram dez encontros com uma hora/aula (aproximadamente 45 minutos).

“São quase três meses de contato com essas crianças”, afirmou o coordenador estadual do Proerd, Elsimar Leão. As crianças, entre quatro a dez anos, são alunas da educação infantil ao 3º ano do ensino fundamental da Creche Escola Mundo Infantil, no bairro Canabrava, e da Associação Beneficente Evangélica de Cajazeiras (Asbec).

Na ocasião, um grupo de estudantes apresentou esquetes teatrais com algumas lições repassadas em sala de aula, como não brincar próximo da rua, não aceitar dinheiro de estranho, não tocar em armas e ligar para a polícia em caso de emergência. Ao todo são 20 lições.

Cheia de energia, Érica Reis, 10 anos, compreendeu que crianças não devem se iludir com falsas promessas de estranhos. “Aprendi a não pegar nada na rua e a não passear ou ficar na frente da casa de quem a gente não conhece”. Além de militares que são instrutores no projeto, familiares e professores participaram da entrega dos certificados.

Para a autônoma Maria Odete Cardoso, moradora de Canabrava, “o Proerd é o melhor meio para integrar os filhos à sociedade. Também serve de orientação para nós, pais”. De acordo com a pedagoga e presidente da Asbec, Solange da Rocha Santos, o programa alerta as famílias e previne as crianças.

Parceria 

Desde 2003, por meio do programa, a PM já certificou mais de 200 mil crianças na Bahia. Para realizar os trabalhos, a Polícia Militar conta com apoio de parceiros, como associações comunitárias, escolas ou instituições, a exemplo das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA). “Essa parceria com as unidades escolares de Cajazeiras e Canabrava surgiu por meio das Voluntárias Sociais que nos contataram para aplicar o Proerd junto a essas creches, parceiras delas há alguns anos”, disse Leão.