O índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador registrou, em janeiro, incremento de 0,35%. O resultado é mais elevado em comparação ao mês antecedente, que foi de 0,27%, e abaixo do mesmo período do ano passado (1,45%).

No acumulado dos últimos 12 meses, entre fevereiro (2011) e janeiro (2012), a taxa situou-se em 3,54%. Já entre os 12 meses antecedentes (janeiro a dezembro de 2011) a taxa foi de 4,68%, conforme apontam os dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Entre 375 produtos e serviços pesquisados mensalmente pela SEI, 174 registraram alta nos preços, 71 não tiveram alterações e 130 registraram decréscimos. A cesta básica passou a valer R$ 202,75 em janeiro, representando acréscimo de 1,63% quando comparado com o mês de dezembro de 2011.

No mês em análise, o tempo de trabalho necessário para se obter a cesta básica foi de 78 horas e 13 minutos, e o trabalhador comprometeu 39,75% do salário mínimo para adquirir os 12 produtos da cesta.

Na sistematização do IPC, sete grupos de serviços e produtos são separados. Entre esses, o que mais estimulou a alta do IPC é o de ‘despesas pessoais’ (2,24%), que inclui teatro (25,00%), hotel (8,16%), CD musical (7,96%) e mensalidade ou matrícula de curso formal (7,94%). O segundo agrupamento a estimular a alta é o de ‘alimentos e bebidas’, em especial alimentação fora do domicílio, que teve alta de 1,45%, e alimentos prontos (1,39%).

Dois grupos fizeram o papel de abaixar o IPC. Os artigos de residência tiveram taxa de -1,63%, e vestuário de forma mais acentuada com -3,54%. Nesse último caso o percentual negativo foi estimulado devido à camiseta, blusa e blusão femininos (14,21%), camisa infantil (10,65%) e bolsa feminina (8,49%).

Variação mensal e acumulada

tabela ipc